segunda-feira, janeiro 31, 2005

小蛇用了幾週的部洛格(Blog)!

展頁平安。自2001年10月23日Apple推出首款iPod之後,一直到2004年為止,總計已經銷售出1000萬台的iPod,其中包括了第一代的iPod到iPod mini,在短短時間內橫掃mp3隨身聽的市場,可說是再一次的Apple風潮興起。

還 記得1979年第一台SONY隨身聽的出現嗎?徹底改變人們聆聽音樂的方式,之後的CD隨身聽、MD隨身聽等,然而以上的音樂載體一直是「來硬的」,自 從mp3數位音樂規格出現之後,音樂開始「來軟的」,在這之前的其實音樂也有數位方式作為儲存方式,然而還沒有一個數位音樂規格能像mp3如此的被廣為發 揚,另外在當時背景的推托助瀾之下,如寬頻網路的普及、光碟燒錄機的普及等等,都是mp3能夠在極短時間內被廣為使用的原因,主因也是mp3自己夠爭氣, 若不是其壓縮音樂的的強大能耐,縱有寬頻網路及燒錄機也未必能全功。

Flash快閃記憶體是首先開始作為mp3的隨身載體的電子產品,另 外能讀mp3光碟的CD隨身聽也是其中之一,但單單為mp3專用的則是快閃記憶體隨身 聽,而後才是硬碟隨身聽,這才是最經濟又實用的mp3檔案的載體,猶記得那時也正是數位音樂的流通所造成的唱片公司與下載網站大打官司的大事件,許多的音 樂下載網站都紛紛下台消失,還要賠償鉅額的懲罰性罰金,只是這還是阻擋不了數位音樂來臨的趨勢所逼。



sexta-feira, janeiro 28, 2005

SEXO, BOLA E CULINÁRIA!!!

A semelhança entre o que vos vou contar e a realidade poderá ser fruto do acaso, se numa primeira instância tudo poderá parecer um chorrilho de disparates o seu sumo (bem espremido) poderá ser mais um tijolo para a construção sólida do nosso carácter.

“Foi em paz de espírito que recolhi a meus aposentos, no meu leito achei o embalo para mais uma noite de sono.
- Porra! homem-rapaz desce daí!
Esta voz ecoava na minha cabeça enquanto que sentia um cordel atado ao meu tornozelo que com dóceis esticões me puxava para baixo, enquanto que eu pairava inchado (não sei se da vitória do Benfica) num céu com tons lilás e salmão.
A acalmia aparente dava-me confiança para tentar alcançar o sol, de mão estendida sinto um pombo poisar no meu dedo, e com uma voz doce mas robotizada piou: I want your sex naked at the bottom of an empty swimming pool; by Angelina Jolie.
- Eu sabia, ela deseja-me!
Num pranto levantei-me e estava pronto para entrar em campo, na mão direita tinha uma frigideira inox e na cabeça uma receita da antiga Bretanha para uns maravilhosos ovos com salsichas. O desafio estava lançado, após ter ido à dispensa já tinha em minha posse a lata de salsichas Isidoro, estavam dentro da validade, no rótulo podiam se ler as seguintes inscrições: Equipa A: João Santos, Gonçalo Morais, Nuno Alves, António Andrade, José Afonso; Equipa B: Alfredo Batista, João Correia, Nuno Allen, Hugo Teixeira, Nuno Balaco.
O balanço final não vos posso dizer, penso que não cheguei a provar o cozinhado.”


Estremunhado acordei, tomei banho, vesti-me e vim trabalhar.

Não sei o que se acabou de passar no texto acima, não me perguntem nem falem sobre isso. Pelo menos a convocatória foi efectuada.

Bons Sonhos para todos,
Peter Providence

quinta-feira, janeiro 27, 2005

E o vencedor é... quem percebe mais de bola é...



Pois meus amigos, o vencedor deste estimulante concurso, aquele que percebe mais de bola do que qualquer outro califiano, aquele que vai receber das mãos da Direccção um fabuloso prémio de dois copos onde quiser, é... (rufam os tambores)...é...
MARIA DO CARMO.. (palmas)... A única senhora que apostou provou que percebe mais de bola do que o resto dos armados aos pingarelhos, vulgo, califianos!! Parabéns Maria do Carmo...

Passo agora a divulgar os resultados:
1º Lugar - Maria do Carmo com 9 pontos e duas menções honrosas por número certo de expulsões e por ter dito que havia prolongamento;
2º Lugar - Nélio com 9 pontos;
3º Lugar - Gonça, Nuno Alves e Prymo, todos com 6 pontos e uma menção honrosa, pelo número de expulsões, por ter dito que iriam a penalties e por ter acertado num jogador que acertou no poste, assim respectivamente;
6º Lugar - Prof. Karamba com 6 pontos;
7º e último Lugar - Toni, Tex, Oliseh, Allen, Mário e Balas, todos com 3 pontos apenas!

Parabéns Maria do Carmo e a todos os apostadores!

A Direcção

P.S. Para recolher o prémio, o vencedor tem que se dirigir à Direcção e solicitar que a mesma lhe conceda fabulosa distinção e prémio; o prazo terá duas semanas e o prémio apenas pode ser entregue ao fim-de-semana! Apenas por razões inadiáveis tal prazo se prorrogará!

P.S. n.º2: Peço a estimada consideração do apostador Nélio Valente para perceber que, embora tenha razão, dando provas que é um jurista de elevada qualidade técnica, a Maria do Carmo merece inteiramente o prémio pois, fruto de múltiplas interpretações dos regulamentos do jogo, pende para a mesma esta merecida vitória. Haveria um facto que podia ter decidido o vencedor, se algum dos dois tivesse apostado na equipa vencedora! Como nenhum o fez, e como as boas regras de cavalheirismo impõe, consagra-se a Maria do Carmo, pelas razões já antes enunciadas.
Com a promessa de próximos concursos terem melhores regras e com o designío que todos estejam por bem, peço a compreensão de todos. Sendo assim, não se preocupe o Nélinho, pois a Direcção tem muito gosto em oferecer-lhe um copo, como prova da nossa boa-fé, e esperando que participe em futuros eventos do género.Posted by Hello

terça-feira, janeiro 25, 2005

Benfica vs Sporting - Apostas!!


És califiano?! Julgas que percebes de bola?! Passas horas a fazer apostas noutros campeonatos e a falar disso durante noites inteiras?! Então o nosso Califahome pensou em ti!!

Aproveitando a profícua participação neste blog, vem aqui, a Direcção do mesmo, anunciar um concurso sobre este tão esperado derby para a Taça de Portugal. O prémio do concurso são dois copos, pagos em qualquer estabalecimento nocturno no próximo fim-de-semana, e a glória de ter ganho este prezado concurso, mostrando perceber mais de bola do que todos os outros califianos.
Regras:
1 -Cada apostador apenas aposta uma vez;
2- Cada apostador tem que estar bem identificado;
3- O vencedor será aquele que somar mais pontos;
4- As apostas apenas podem ser feitas até ás 18h45m, uma hora antes do jogo;

Assim temos então as seguintes 4 possíveis apostas, com os respectivos pontos:

1- Resultado do jogo - 6 pontos;

2- Marcadores dos golos -3 pontos cada (inclusivé auto-golos... é que o Beto deve jogar);

3-Expulsões, mesmo por acumulação - 3 pontos cada;

4- Bolas à trave ou ao poste, o número total nas duas balizas - 3 pontos.


Boa sorte e que ganhe o melhor!!

A Direcção Posted by Hello

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Tomem lá assunto para debate!!!


Ai é?! Não há assunto?! então vá... quero isto comentado!!!

A Direcção

P.S. Carreguem na foto para lerem melhor o texto! Posted by Hello

Hoje não há assunto!?!

Aparentemente nenhum dos nobres Califianos pôde dispor de uns minutinhos das suas ocupadíssimas vidas para diligentemente colocar um post para debate.
Assim sendo e para que o dia de hoje não fique em branco coloco aqui as palavras que acabaram de ler.

Sem outro assunto de momento,
A Direcção

P.S.: vá! Agora comentem isto.


sexta-feira, janeiro 21, 2005

Mas que é isto!

Aqui têm outro tema! (vê-se logo que é sexta-feira)

É lamentável aquilo que vimos na tomada de posse de George W. Bush. Meio milhão de pessoas submeteram-se a apertados controlos e a temperaturas negativas para ver aquilo!

E ainda por cima várias marcas de prestígio como a Time Warner, Phillip Morris, Ford, AT&T, Pfizer e Exxon Mobil doaram 200 mil euros para o fundo de financiamento da tomada de posse de George W. Bush. Pronto a Coca Cola, o Washington Post e a Microsoft só doaram cerca de 80 mil euros.
A cerimónia custou 40 milhões de euros!
Escandaloso! E depois deram uns trocos para as vítimas do maremoto!

Abraços e beijinhos
Da Maria do Carmo

(warning da direcção do blog!! Post sem assinatura arrisca-se a ser apagado...
Presume-se que seja de Maria do Carmo!! Sim ou não?!)

Já temos assinatura! Assim, e com o consentimento do autor, a direcção encarrega-se de colocar o nome na peça! Muito gratos pela atenção... Ass. A DIRECÇÃO... é tudo o que precisam de saber!

Para incentivar o debate entre os betinhos...

Hoje no Inimigo Público,

MINUTO DE SILÊNCIO EM MEMÓRIA DO FC PORTO COM ESQUEMA DE JOGO


«A Liga já autorizou que, antes do próximo jogo do Porto com a União de Leiria, seja feito um minuto de silêncio por respeito ao abrupto desaparecimento do FC Porto ambicioso, com filosofia de jogo definida, preenchimento de todas as zonas do campo, pressão alta (não faço ideia o que é), extraordinariamente criativo e tacticamente imbatível (como o SCP!!!). À actual estratégia de pontapé para a frente e corrida maluca até cair para o chão (gosto desta parte parece o Benfica), o INIMIGO PÚBLICO apresenta sentidas condolências»

Eu também já apresentei as minhas sentidas condolências a alguém que me está próximo!!!

Bjos,
Carmo
(sou mesmo eu, a Maria)


quinta-feira, janeiro 20, 2005

"Os betinhos"

À muitas, muitas luas atrás, quando eu ainda andava no liceu, tudo era bem mais simples. Os representantes escolares das tribos urbanas estavam bem definidos e eram facilmente identificáveis pelo seu vestuário. Havia entre outros os "heavies", os "punks", os "vanguardas", "os junkies" e num plano algo diferente, os "betinhos".
Estes betinhos, eles e elas, utilizavam uma espécie de uniforme, constituído por sapatinhos de vela, calças de ganga "de marca" (de preferência Chevignon ou El Charro), camisa às listas verticais ou polos Benneton e no frio um pullover da Burberrys. . O seu local de eleição era a discoteca Springfellows.Como estes betos eram bem distinguiveis, era fácil para nós gente normal evita-los.
Mas o tempo que tudo altera foi passando, novas gerações entraram no palco da vida, o Springfellows transformou-se em Passerelle e os betinhos camuflaram-se e tornaram-se menos perceptíveis. Em suma, tudo mudou.Assim se vós quereis na actualidade reconhecer um betalucho, de modo a prevenir más companhias, achareis de utilidade o presente guia identificativo.Existe um local em Benfica, o mítico eixo Pastelaria Califa- Café Don Giovanni em que esta espécie prolifera, onde vós podereis encontrar num só sítio as varias categorias em que a tribo se subdivide, de modo que ficareis rapidamente aptos a reconhecer a raça.
E assim tendes:
- O betinho clássico - Este betinho é o herdeiro dos betinhos de antanho acima descritos.
É verdadeiramente a elite do betismo, "la crème de la crème". Veste-se hoje de uma maneira mais diversificada e casual que anteriormente. Passou também a gostar das marcas Sacoor e Quebra-Mar. Dá muita importância ao factor "arranjar-se para a night", reservando para isso quase tanto tempo como as gajas.
Nunca sai sem pôr a sua "eau de toilette". Corre o risco de a sua situação se agravar e se tornar num "queque", e nos casos mais extremos num "afectado" ou mesmo no José Castelo Branco.
Apesar de poder não o afirmar púclicamente, sabe que é um betinho.
Exemplares califianos: Zé Carioca, Prymo, Nélio.
- O betinho cool - não gosta de se assumir como betinho, por isso tenta cultivar uma diferença. O seu vestuário é mais desportivo, privilegiando um estilo hip-hop. Por vezes o mesmo adopta cuidadosamente um ar "négligé". Dá-se a frescuras metrosexuais como usar hidratantes para a pele e fazer depilações.
Daqui a vinte anos vai ser um tio e frequentar o Stones.
Ex: Mr. Consigliére Tex, Arquitonto, Marinho, Joint, Lamyru.
Os betinhos clássicos e cool partilham muitas características, tendo várias marcas identificativas comuns. Usam T shirts no inverno e camisas de manga comprida (que depois arregaçam para cima) no verão, devidamente adoptadas ao estilo "fralda para fora", gostam de ir à neve, são bóbirus e os seus templos são a Tasca do Chico e um kumbuko que denominam de "o Escritório".
- O betinho revolucionário - Betinhos da corrente Esquerda-Chic, tambem conhecida como Esquerda- Caviar, Esquerda- Champagne ou Esquerda-Lux. Votam no B.E. Frequentam o teatro experimental e o B.A. Lembram-se do 25 de Abril. Fazem-se passar por proletários e idealistas que querem mudar o mundo, só para ver se engatam umas miúdas freaks. Gostam das coisas boas e caras e julgam-se uma elite intelectual, sendo o equivalente de esquerda dos queques.
Ex: Oliseh, Afonso e Joana, Zé Bicho, Marcão do Baixo Tejo.
- O betinho pé-de salsa - É um betinho que é o primeiro a dar às de vila diogo sempre que os ânimos se exaltam. Consciente de ser cagão, decidiu ir para um ginásio a ver se ganhava caparro. Mas o pai devia-o era ter posto nos rangers para fazer dele um homem. Muito susceptível, exerce uma actividade censória sobre o que não gosta de ouvir. No entanto exibe mais polivalência que os betinhos clássicos e cool, e ainda há esperança para ele se conseguir fazer 50 flexões de braços e frequentar mais vezes o KISS.
Ex: Marcelo de Janeiro, Pepe Gallego, Patrício Portugal, Pancho Huelva, Tio Natal.
- O betinho brigão - Seguidor da infeliz tradição lusitana do marialva, gosta de fado, de cavalos e de toiros. Frequenta a Feira da Golegã em Novembro. Os seus exemplos acabados são os forcados e os tipos do raguêbi. Tem a mania que é mau e que bate em todos, desde que, claro está, esteja também acompanhado dos seus trinta amigos.
Ex. Não digo, senão levo nos cornos.
- O betinho pato bravo - Oriundo de um meio não beto, a sua aspiração na vida é tornar-se num queque, pensando que assim vai aumentar o seu status social, mas falta-lhe beber muito chá para lá chegar. O seu pai tem um camarote para ir a bola e frequenta o Elefante Branco e o Hipópotamo. Para compensar ofereceu-lhe um carro caro.
Ex: Perdeu-se o rasto dos exemplares que em tempos rumavam a estas paragens.
- O betinho underground - Procura ondas alternativas e novos movimentos culturais, visto ter pretensões artísticas.Veste-se geralmente de escuro e fuma charros para contrariar o seu carácter melancólico. Pode ser encontrado no Alcóol-Puro, no Fluid e no Incognito. Não se revê como beto, mas no fundo é um menino.
Ex: Ainda que não haja um espécimen perfeito nas redondezas, e apesar do nomeado ser apenas um parabeto, para a categoria não ficar vaga vai ser indicado o decano da tertúlia califiana.
- O betinho radical - Betalucho que pratica actividades radicais, desde que as mesmas sejam praticadas em sítios benzocas e gozem da reputação de estarem "fashion". Possuidor de uma vasta colecção de occhiali de sol. Julga que é um grande galifão e pretende utilizar o seu estilo para engatar madalenas (que são o feminino do queque. Por uma razão óbvia quebra-se neste caso uma regra do idioma de Camões e de Fernando Pessoa ao não se utilizar a mesma grafia do masculino mas terminada com a letra a), mas só atinge sucesso se pagar uma viagem a Whistler Mountain ou Aspen à querida.
Ex: Passarão.
- O betinho rejeitado - Gostaria de ser um betinho, mas é rejeitado pelo clã por não ter pedigree. Para se fazer aceitável molesta a paciência dos não betos. Tem como qualidade o facto de ser muito persistente, nunca desistindo de se colar. Pode ser que daqui a 10 anos, quando arranjar um emprego, consiga ser aceite como betinho se pagar copos suficientes.
Ex: Grilo.
Paralelamente aos betinhos "strictu sensu" existem também os "parabetinhos", que partilham alguns gostos betaluchos, mas não atingem o patamar de betice necessária e não podem ser considerados verdadeiros betos.
São eles:
O quasi-betinho - O quasi-betinho gosta de ir às compras e de estar na moda, na prática vestindo-se como um betinho clássico ou cool para parecer mais novo. Mas não se importa de ir jantar ao David da Buraca e depois ao Docks ou ao Indochina com uma cabeleireira de Odivelas se ela for uma grossa.
Ex: Papi Fredi, Paletes.
O betinho renegado - Nado e criado em meios betinhos, estes parabetos esforçam-se por afastar a influência que o betismo tem na sua vida.. No entanto, o meio social em que vivem e os laços familiares e de amizade não lhes permite perder totalmente certos tiques involuntários ou caírem em tentações betinhas. Por vezes tem de usar roupa betinha oferecida por alguma tia no natal ou nos anos. Para se curar totalmente da betice terá de pôr um brinquinho na orelha, usar um boné dos NY Yankees, passar a gostar de tunning e ir viver para Sto. António dos Cavaleiros.
Ex. J30, Toni Cascarino e Cascarina.
Beijinho (numa só face) para todos vós.
Balas

quarta-feira, janeiro 19, 2005

SWING?! Debate e Blog da concorrência!!



Para conhecer a nossa concorrência deparámos com este blog de uma acérrima defensora do estilo de vida que é o Swing!! Neste caso, esta menina fá-lo também por prazer, como se depreende fácilmente pelas suas palavras! Mas será realmente um modo de vida a experimentar?! Será que daqui a alguns anos estaremos bem mais à vontade para sequer discutir este tema?! Ainda é um tabú para vocês falar abertamente do teor que se pode retirar deste pequeno excerto, que serve de exemplo, do blog desta senhora?! Vocês já pensaram nisto ou ainda é cedo demais?!
Nos E.U.A. pratica-se esta "aventura sexual" em mais de mil clubes dedicados a um crescente número de adeptos! Na Europa, França e Alemanha lideram em clubes, mas crê-se que seja no Reino Unido que existam mais hooligans dedicados à causa!! Em Portugal quero ver se se pode falar disso sequer... compete a vocês mostrar o que pensamos deste curioso tema!
Já agora, concordando ou não, para termos um debate sério, digam-me como é que um casal tão perfeitinho no seu ninho de romance, como nos mostra a foto, entra no esquema swing?! Tédio?! Curiosidade?! Experimentação?! Ou simplesmente procura de novos prazeres?!


"SWING: Nefertitti
DATA: 01.12
HORÁRIO EM QUE FICAMOS POR LÁ: da meia noite e meia até três e meia.
CLIENTE: Oba, mais um que levei ao mau caminho. Gente fina e me deixou bem á vontade. Ele estava nervoso por estar numa situação diferente, mas segundo ele, ele estava se sentindo como uma criança no parque de diversão porque não sabia para onde olhar nem por onde começar.
Quando chegamos, já tinha rolado o show do stripper e a stripper já estava fazendo a performance dela. Aliás, é a Bárbara, que é ( ou era ) promoter e stripper da casa Inner. Acho que ela se mudou para lá. E como eu já comentei uma vez dela por aqui, ela faz uma performance maravilhosa, de pagar pau.
Antes de contar o que fizemos por lá, eu preciso comentar o que tem acontecido por lá, bom, todos já me conhecem, do segurança á faxineira, mas hoje foi o barman que conversou comigo.
- E aí como que tá ( interrogação ) - ele me perguntou quando eu fui pegar cerveja
- Estou bem
- Não, você não entendeu com o que eu quis dizer, eu quero saber como que está o teu livro
- Nossa, como que você sabe ( inter. )
- Sempre te via por aqui até que você foi no programa da Luciana Gimenez e agora eu acompanho o teu blog.

Bom, eu fui levar o cliente para dar uma voltinha, enquanto estávamos observando os casais se amando na cama grande que fica no fim do labirinto, uma moreninha baixinha começou a passar a mão em mim. Eu fiquei com muito tesão porque eu adoro mulheres mais baixas do que eu e ainda mais moreninha ( nada contra ás loiras mas eu prefiro morenas ). Então ela levantou a minha blusa e começou a chupar os meus peitos, que deu certinho em relação á altura ( a boca dela nos meus peito ). Ela chupou com gosto, não ficou dando apenas lambidinhas sem graça. Eu fiz o mesmo com ela, me abaixei para chupar os peitos dela. Nos beijamos também...
Mas como o cliente estava com cara de que não estava conseguindo entrar no clima, o puxei e saímos de lá.
Depois, enquanto nós dançávamos na pista, ela estava lá e o namorado dela me puxou para cima dela então ficamos dançando nos esfregando.
Depois um cara veio e disse que a mulher dele estava louca para me beijar. E depois uma outra me beijou.
Definitivamente, eu percebo que eu chamo mais a atenção de mulher do que de homem.
Um pouco mais tarde, quando cansamos de dançar, fomos dar mais uma volta e uma loirinha se aproximou de mim. Ficamos apenas nos acariciando até que o companheiro dela, sugeriu de que fôssemos á um quartinho privativo. Fomos então naquele que tem uma cadeira estilo de dentista. Eu e ela até que não ficamos juntas porque logo trocamos de parceiro. O carinha me deitou na tal cadeira e já começou a me comer. Na posição em que eu estava, meio que de frango assado, dava perfeitamente para eu me tocar. O cliente gozou primeiro com a menina e então os dois se aproximaram de nós.
A menina ficou chupando os meus peitos enquanto o namorado dela me comia. Coisa muito boa... Eu gozei.
Mas continuei me tocando e puxei ela para cima de mim para que ela ficasse esfregando os peitos grandes na minha cara. Eu o fiquei os chupando, enquanto o namorado me comia e o cliente ficava falando sacanagens no meu ouvido. Nossa, gozei de novo.
Um pouco depois o cara gozou.
Nos despedimos e fomos beber.
Depois demos mais uma voltinha mas já estava vazio o ambiente então fomos para o mesmo quartinho apenas nós dois para ficarmos juntos, mas nem transamos porque ele gozou no oral.
Putz, hoje foi um dos melhores dias que fui no swing. Curti muito.
Ah, o locutor, como sempre está lindinho... Um dia ainda o levo para a cama. Rs.
Valeu
SALDO DA NOITE
Eu gozei duas vezes
O cliente gozou duas vezes
Trocamos uma vez de casal
Beijei duas mulheres mas chupei vários peitos"

Ass:
The Lovers Connection of Califa!Posted by Hello

segunda-feira, janeiro 17, 2005

A saga continua! "A minha aventura do Benfica" (Vol.2)


"Desafio n.º2. Benfiquistas vs Agência Abreu.

Tinha havido alguns indícios no avião da célebre «Caça ao Abreu» que parece fazer parte integral destas campanhas. Quando um homem da Abreu sugeriu que se aproveitasse o dia livre para fazer umas excursões panorâmicas pela Alemanha, houve logo um benfiquista que disse: «Eu não estou aqui para ver a Alemanha! Eu só estou aqui para ver o Benfica!» E vai outro: «Quais excursões, qual carapuça! Vai passear tu!»
Deve ser a mística do Benfica. Entre benfiquistas, concorre-se para determinar graus de lealdade. No aeroporto havia um adepto que fulminava os benfiquistas que só iam às «apresentações» (aos grandes jogos), e que ser benfiquista não era uma paródia, era um «trabalho». O único tom relativista é dado no avião por um homem sentado ao lado da mulher que diz alto: «Gosto mais do Benfica do que a minha mulher!» A mulher, sem levantar os olhos do tricot, comenta: «Cala-te lá, mas tu gostas alguma coisa de mim?» E o homem, com cara séria, responde: «Deixa lá, filha, que também não gosto muito do Benfica...»
Voltando ao desafio, note-se que a Agência Abreu estava a jogar com três avançados e um defesa, contra várias centenas de benfiquistas. Previa-se uma chacina. E foi uma chacina que se viu. No autocarro que nos levou para o hotel, conduzido por um servo-croata louco que passava tangentes fabulosas às camionetas cada vez que o chamavam «Ó Deutshe!», os homens da Abreu tentaram apaziguar, mas as hostes começaram a reparar que o hotel não ficava exactamente em Estugarda, mas a cerca de 20 km na auto-estrada. Já se ouvia rosnar.
«Quando chegarmos ao hotel, - disse o homem da Abreu - agradecia que não cercassem a recepção, para podermos proceder rapidamente ao check-in.» Desembarcámos e tratámos imediatamente de cercar a recepção, com o homem da Abreu no meio. «Isto aqui fica no meio da auto-estrada - protestou o primeiro. - De facto, se Estugarda fosse Lisboa, nós estaríamos aproximadamente em Vila Franca, senão mesmo em Samora Correia. O táxi ao centro da cidade custava cerca de quatro contos. E ainda para mais não havia camas para todos. Estavam reunidas as condições para um empolgante desafio. «Isto é uma espelunca no meio da auto-estrada!», atacou um.
«Leonberg é uma vila histórica», respondeu pacientemente o tour leader. «História contaram-me vocês.» As empregadas alemãs nem acreditavam no que estavam a ver. O homem da Abreu estava tão cercado que já estava em cima do balcão. «Já na Roménia, na Dinamarca e na Bélgica foi a mesma merda!», protestou o chefe do motim. O homem da Abreu estava aflito. Mas contra-atacou: «Não, em Bruxelas, não é justo...» «Em Bruxelas não? Em Bruxelas não? Ó amigo, não me faça falar!» O homem da Abreu devia sonhar com benfiquistas que não falassem, não se amotinassem, não se lembrassem da Roménia. Bateu-se como pôde. Mas perdeu. O benfiquista iniciou uma jogada inesperada: «Olha amigo, é a quarta vez que venho com a Abreu e francamente...» Nisto vira o polegar para baixo. E repete o gesto, juntamente com mais um «Francamente». E meia centena de benfiquistas acompanharam-no mentalmente. Era o nosso primeiro golo. A partir daqui, já não havia barreiras.
Por causa de uma embrulhada nos quartos, alguns benfiquistas tiveram de partilhar umas camas. «Eu não paguei 120 contos para dormir com um gajo que eu não conheço de lado nenhum!», disse um deles. Vai um conhecido comentador desportivo, já a caminho do quarto, com a cobiçada chave na mão, e diz: «Ainda se fosse uma gaja boa...»
Há um benfiquista, bem bebido, que propõe partilhar a minha cama. Quando digo que não há espaço, abre os olhos e diz: «Ó, pá, não sejas maricas!» Vem-me um flash mental da minha pessoa, com o alentejano, o casal do avião e o desgraçado do tour leader da Abreu, todos deitados na mesma cama, de olho aberto, à espera que raie a primeira luz da manhã.
Entretanto, estala um motim. Há um benfiquista, farto de estar duas horas à espera do quarto, que se aproxima do balcão e, em bom estilo teatro-português-RTP, dá duas fortes pancadas na madeira. O director do hotel está aterrorizado. Isto não fazia parte da tão falada «operação de charme» do Benfica em Estugarda. Será golo? O homem da Abreu, valente, sozinho na área, contra-ataca: «Alto aí! Não se esqueçam que estão na Alemanha. Se vocês continuam a bater no balcão vem a polícia e vão todos dentro.» Mas é uma tentativa desesperada. Os benfiquistas são invencíveis: «Chama a polícia! É da maneira que não dormimos ao relento!» Gera-se um consenso imediato entre a multidão no sentido de se chamar a Polizei. O homem da Abreu é obrigado a recuar e a reconhecer a derrota. E são três para os benfiquistas e zero para a Agência Abreu.

Desafio n.º 3. Benfica vs PSV Eindhoven.

Como convidado do Benfica já me via todo afiambrado na tribuna de imprensa do estádio de Neckar, armado em director de jornal, ao lado das figuras lendárias do jornalismo desportivo, como Vítor Santos, Alfredo Farinha e Leonor Pinhão. Estava, aliás, a contar com eles para me indicarem os jogadores, explicarem-me quando é que era off side, golo, et caetera. Queria escrever uma crónica com algum fundo técnico, que falasse com à-vontade da «cultura-táctica», do «plantel» e do «problema do meio campo». Queria brilhar. Percebi logo que o meu bilhete não era dos bons. Com o coração a afundar-se-me no peito, fui andando para cada vez mais longe da tribuna da imprensa, até calhar praticamente em cima duma baliza, rodeado pelo mais puro maralhal. Estava outra vez cercado de benfiquistas. Só que desta vez já estava com saudades deles.
Entreguei-me ao público. Aprendi com ele tudo o que sei. A palavra operante, em todos os comentários, é «lá». É um bocado como a música. É «Vai lá!» para aqui, «Olha lá» para ali, é «Vamos embora lá prà frente» e «Anda lá com essa merda». Só que os jogadores nunca vão lá como os adeptos lhes pedem. Fazem-nos sofrer. Se calhar. há uma boa razão táctica para não ir lá. De qualquer modo, preferem andar para trás diante de um adversário que tenha a bola, deixando-o avançar muito para além do sofrimento da massa associativa, a ir lá.
Os benfiquistas são hooligans passivos. São hooligans inteligentes que não levantam o rabo do assento. Ao contrário dos outros hooligans, praticam a violência sobre si próprios. Torturam-se. Massacram-se. Discutem entre si.
Antes de acabar o jogo, já estão a gritar «Derrota». Na minha bancada só havia um optimista. Gritava: «Vocês são benfiquistas do tijolo. O PSV está a jogar muito bem, são muito inteligentes, isto é que é futebol... mas se fosse o Benfica, não estava a jogar nada!» Na altura dos penalties, já nos tínhamos chacinado a nós mesmos, já só tínhamos uma boca e um braço e acolhemos a chegado do Elzo com o comentário: «Nunca vi o Elzo marcar um penalty». Quando foi o Dito, fez-se logo a rima proverbial: «Ai o Dito, está tudo...» Quando foi o Hadjry, opinou-se: «Ai o marroquino... vai ser a realidade!»
Torcer tem outro sentido entre os Benfiquistas. Torcem-se a si mesmos. A festa é sofrer. Ao fim de 15 minutos no meio deles, eu próprio já sofria. Ainda sofro. Ninguém se diverte. Está-se ali ou para o grande castigo ou para o grande milagre. Enquanto os holandeses puxam constantemente pela equipa, nós exigimos que seja a equipa que puxe por nós.
Cada benfiquista, graças à sua posição privilegiada no estádio, ao seu ângulo de visão e experiência táctica de muitos anos a ver o «Domingo Desportivo», é um treinador e um jogador. «Mete o pé!», gritam. «Vá lá um!», ordenam. «Atira de qualquer maneira!», sugerem.
A equipa, por sua vez, funciona mais como uma pequena claque de onze, cuja missão é dar ânimo ao público.
Aprendi alguns conceitos futebolísticos importantes. O insight principal, emitido de três em três minutos, a várias vozes, por cerca de 40 mil benfiquistas, era que fazia falta «o Diamante». Não consegui apurar o que quer dizer. Penso que deve ser parecido com o drive no golfe ou com o finish no ténis: alguma capacidade de dureza e penetração, com um grau elevado na escala de Mohs.
Depois, compreendi outras coisas essenciais: que o problçema do futebol reside no meio campo, que em 61-62 isto era outra coisa, que os livres dos adversários são sempre «perigosos», que o ritmo de jogo é essencial, que o Toni não tem culpa, que o Benfica não tem jogadores, que nunca está ninguém na ponta e que o futebol que os holandeses jogam «é o futebol deles».
E pronto. Vamos ao jogo em si.

O jogo em si.

O jogo em si pareceu-me monótono, Nem os do Benfica nem os do PSV jogaram muito bem. Foi pena o Benfica não ter ganho a Taça. Mas porque é que o Benfica perdeu?

Conclusões

O Benfica perdeu porque: 1) o árbitro era italiano e o Benfica nunca ganhou nenhuma final quando o árbitro era italiano; 2) o Alfredo Farinha assistiu ao jogo. Já é a quarta final do Benfica a que o grande jornalista assiste e nunca viu o Benfica ganhar."

Com muito orgulho de ser Benfiquista,
Tex

P.S. Benfas!!!!! Posted by Hello

"A minha aventura do Benfica!" (Vol. 1)


É com eterna saudade deste maravilhoso monumento português, o antigo e demolido Estádio da Luz, que nesta foto nos proporciona uma imagem inigualável a nível nacional nos próximos cem anos, e que com muito orgulho ocorreu no Meu estádio com o Meu Benfica, que venho aqui partilhar um texto de Miguel Esteves Cardoso inserido no seu livro "As minha aventuras na República Portuguesa"!! 120 mil não eram um mito mas sim uma realidade envolvente e indescritível a que muitos, como eu, tiveram o privilégio de sentir!! É muito diferente festejar e sentir um golo num Estádio com 65 mil do que num com 120 mil... quem passou por isso sabe do que falo.. mas como aqui o tema é um pouco diferente passemos à frente!!

"A aventura do Benfica"

"Não percebo nada de futebol, nem gosto, mas sei porque é que o Benfica perdeu. Não vou contar é já.
O Benfica, que é o melhor clube do mundo, convidou-me para ir a Estugarda ver a final da Taça dos Campeões Europeus. Fui. Estudei a situação. Cheguei a conclusões.
A primeira conclusão a que cheguei é que houve não só um, mas vários desafios envolvendo benfiquistas. Vendo bem, o desafio propiamente dito, entre o Benfica e o PSV Eindhoven, ainda foi o menos interessante. Houve outros, anteriores e envolventes, que foram mais importantes e que contribuíram mais para a derrota do Benfica no Neckarstadion.

Desafio n.º 1. Benfiquistas vs Air Atlantis.

Toda a gente sabe que não se deve viajar com matérias inflamáveis no avião - coisas como gasolinas, dispositivos de gelignite, ou Portugueses. Os Portugueses no ar, tal como os Portugueses na estrada, tornam-se ultra-Portugueses. Todos os defeitos e qualidades aumentam de proporção até atingir o nível vulgarmente conhecido como «insuportável». Os benfiquistas, por sua vez, já são portugueses elevados ao cubo. Agora imagine-se o que é um Boeing 727 cheio de Benfiquistas. eu ajudo.
Sentei-me. Ia começar o desafio. Mal deslocámos de Lisboa, um senhor alentejano proclamou do fundo do avião: «É a primeira vez que ando nesta porra!» Estava dado o pontapé de saída. A voz do alentejano ia aproximando-se. «Onde está o Romeu Correia? Onde está o Romeu Correia?» Veio ala abaixo até repara na figura lendária de Vítor Santos, o chefe de redacção de A Bola. Parou. Olhou-o. Durante um segundo, nada. Depois, a moeda caiu na ranhura: «Olha o Vítor Santos! Eu aprendi a ler com vocês! Às segundas, quartas, quintas, sextas e sábados! A quinze tostões.» Depois repetiu seis vezes a frase «Vocês sempre escreveram para os intelectuais», entrecortando com interrogações acreca do paradeiro do Romeu Correia e com a revelação: «Sou uma pessoa muito comunicativa.»
A minha atenção foi nesse momento desviada pelo passageiro do lado, que acabava de me entornar um copo de sumo de laranja pelas calças abaixo. «O que é um bocadinho de sumo de laranja entre benfiquistas?», perguntou desportivamente. Foi nesse momento - enquanto torcia as minhas bainhas para tirar o pior do líquido - que compreendi que os benfiquistas são todos humoristas.
Foi servido um jantar. Isso já eu sabia ser um erro táctico da parte da Air Atlantis. O senhor do lado chamava pela hospedaria: «Ó Menina, traz-me uma buchinha para comer com manteiguinha!» O senhor alentejano bebia cervejas a fio no corredor, exclamando: «Eu queria era uma cartucheira para cervejas!» Depois ria-se. Eu afundava-me no meu caderno de apontamentos. Podia ser que não reparasse em mim. Reparou em mim: «Olha o pantomineiro! É o anarquista do Pê Pê Eme que anda para aí a dizer asneiras na telavisão! » Enfiou-me os dedos no cabelo e puxou. Foi o primeiro de entre quinze benfiquistas a fazê-lo. Fiquei a saber tratar-se de um típico cumprimento benfiquista, que exprime ternura e amizade.
O homem ao lado continuava a fazer humor. Quando a hospedeira caiu na asneira de lhe perguntar se queria leite, respondeu logo: «Não, que o meu médico não me deixa beber bebidas brancas!» Depois olhou à volta, para se certificar que tínhamos todos ouvido, e riu-se durante cerca de quinze minutos. Nem sequer parou de rir quando eu inadvertidamente lhe entornei uma garrafa de cerveja em cima. Disse: «Ainda bem! Assim já estou desculpado.» E virou-se para o alentejano, que continuava a esclarecer a equipa de A Bola sobre a maneira mais correcta de fazer jornalismo desportivo, e disse: «Ó amigo, quando você disser lá em Beja que andou de avião, eles nem acreditam!» O alentejano não deu confiança: «Eles também já andam - já não há ninguém parvo no mundo!»
Interveio então outro benfiquista a meu respeito. «Amigo Miguel, - disse, enfiando os dedos no meu cabelo, - tens de escrever bem desta merda!» «É o pantomineiro que anda a dizer asneiras na televisão», voltou a informar o alentejano, antes de começar a cantar uma canção com o verso «Lá vai Serpa, lá vai Moura». Por esta altura, já estava o povo todo de pé. O meu lugar era praticamente o único lugar ocupado. Compreendi logo que o destino me tinha reservado o 7-D num voo suicida da Air Atlantis, e que já não havia maneira de escapar. «Olha o cabrão é canhoto!», gritou outro benfiquista. a palavra já tinha sido introduzida e a partir de aí nunca mais saiu de jogo. Passou logo para o alentejano que me abraçou o pescoço e disse: «Conheci-o logo pelas orelhas, pantomineiro dum cabrão!»
Com meia hora de voo, a Air Atlantis fez o seu primeiro contra-ataque, pedindo aos passageiros que se sentassem por causa da turbulência. Foi outro erro. Pedir a Portugueses - quanto mais benfiquistas - que se sentem durante um voo é como chegar ao Aquário e pedir ás focas para saírem imediatamente da água. Nem ouviram.
O comandante insistiu: «Já agora, por favor, agradecia que se sentassem.» Nada. «Atenção senhores passageiros, devido à turbulência é imprescindível que os senhores passageiros estejam sentados.» O alentejano agarrava a barriga e recomendava em voz alta, presumivelmente ao comandante: «Pára lá de andar com essa porra de um lado para o outro!»
A Air Atlantis começou a utilizar o imperativo: Sentem-se senhores passageiros, por favor!» Está quieto. «Queiram olhar para o dístico à vossa frente!» Lá vai Serpa, lá vai Moura. «Queiram fazer o favor de apertar os vossos lugares.» Aí o povo riu-se todo com o engano, provando que estavam a ouvir. O comandante corrigiu: «Queiram apertar os vossos cintos», e levou logo «Farto de apertar o cinto, tou eu!»
Foi uma derrota terrível para a Air Atlantis. Nunca tiveram hipótese. Portaram-se denodadamente, mas isso no futebol nem sempre chega. Resultado final: Benfiquistas 3, Air Atlantis, 0. Na viagem de regresso (segunda mão), que chegou a Lisboa às 4 da manhã de ontem, nós os benfiquistas (sim, porque tornei-me num deles) alcançámos uma vitória ainda mais expressiva sobre as forças conjuntas da Air Atlantis e do Aeroporto de Lisboa, ao levarmos a cabo um pequeno motim a bordo. Tínhamos ordens para esperar no avião. Ainda hesitámos uns minutos, esperando pacientemente nos corredores, de pé, como é tradição entre nós. Até que um deu o alarme: «Isto parece o comboio dos torresmos! É sempre o último a chegar!» Afastando comissários, hospedeiras e os dois homens da Agência Abreu, saíram cerca de oito para a pista. Foi uma exibição memorável. Passado um minuto chegavam jipes e carrinhas com funcionários preocupados lá dentro, a discutir uns com os outros e a falar nos wakkie talkies, desculpando-se junto dos superiores. Resultado da segunda mão: Benfica 5, air Atlantis 0, com este último praticamente eliminado. Nada, porém, me preparava para a violência do segundo desafio...."

Depois vem mais...
Até já,

TexPosted by Hello

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Quem irá Ganhar?


Aqui vos trago mais uma convocatória para o nosso grande evento futebolístico.
Tendo em atenção que os jogadores convocados são os que se encontram nas quatro linhas da imagem acima, excepto o Alfredo que tem falta JUSTIFICADA (ao que parece o pai não o deixa jogar, não tenho a certeza mas acho que é por ele ter partido a cabeça).
O substituto designado é então nada mais nada menos que o nosso gorduchinho do baixo Vouga o Zé Paulo (há quem lhe chame Marco Paulo - Será dos Caracois?).
Segundo informações de fontes não oficiais, há uma aposta a decorrer sendo que o derrotado pagará ao outro uma garrafa no BBC. (A ver vamos).
Coloco então uma questão: há algum ranking para a entrada dos suplentes?

Saudações de quem chuta na bola a ver se é golo,
Allen

Posted by Hello


quarta-feira, janeiro 12, 2005

A Bichice e o Boato!!


Meus caros concidadãos califianos, é com enorme prazer que combato aqui o absentismo dos nossos posts, com um tema social, que muito dá que falar!! Eu sei que vocês são avessos a este tipo de posts e preferem aqueles que dizem respeito apenas a nós, mas vale a pena tentar puxar pelas vossas opiniões acerca deste tema! Aliás... são dois temas, aqui integrados um no outro, embora sejam completamente autonomizáveis se assim o quiserem!! A Bichice e o Boato!!
Assim e misturando um pouco os temas, tenho para vos dizer que este país é fértil em criar boatos, boatos esses que incidem muitas das vezes sobre as opções sexuais de muito boa gente!
Para já, e sobre a bichice, deixo-vos aqui um texto de um meu muito apreciado filósofo que pode explicar muita coisa:
"Não é a satisfação da vontade que é a causa do prazer (eu quero combater esta teoria superficial - a absurda falsa moedagem psicológica das coisas próximas), mas é o facto de que a vontade quer ir mais longe e tornar-se senhora do que se encontra sobre o seu caminho. O sentimento de prazer reside precisamente na insatisfação da vontade para se satisfazer sem adversário e resistência" Nietzche, La Volonté de Puissance.
Não é estranho o facto de sobre este autor recair o boato de ter sido Gay! Este pequeno texto da sua autoria quebra as barreiras do que pode ser chamado de preconceito!! Não estou a defender nada disto.. aliás este é o problema, pois não temos que defender nem deixar de defender estas coisas. O que interessa para esta questão é a tolerância pois vivemos rodeados de pessoas e todas elas buscam o prazer... conforme a sua vontade assim o entender!! Deixem de ser preconceituosos e apontar para a diferença! A diferença duns, é a diferença dos outros!!
Depois há o "boatismo"...Eu não sou gay, o Portas é gay, o Sócrates é gay, o Diogo Infante é gay, o Herman é gay, o Carlos Cruz é gay, o Marcão é gay, o Carlos Manuel é gay, o Frota é bi, o Alexandre o Grande "diz" (o que eu gosto deste "diz" colocado assim nas frases "boateiras") que era gay, o Allen de certeza que não é gay, o White Castle é gay, o Joaquim Monchique é gay, o Baião é gay, o Lá Féria é gay, o Maluco é gay (ou nem isso consegue ser), o Paulo Pedroso é gay, o taxista que eu, o Gonçalo e o Mário apanhámos é gay, o Fernando Pessoa era gay, a Jodie Foster é lésbica,... quer dizer todos gays!!! Mesmo que todos ou quase todos destes nomes sejam efectivamente homossexuais por opção, se assim o são muito bem, buscam um prazer diferente! Daí talvez a explicação da promíscuidade de muitos artistas... como têm muito de uma coisa querem experimentar a outra... ficam logo mais sensíveis!!
Mas que mal vai este país que apenas comenta aquilo que não sabe e di-lo com toda a certeza... "eu sei disso, disse-me um amigo que conhece a governanta lá de casa", ou então... "achas que ele com aquela cara engana alguma coisa, a mim é que não", ainda há o clássico... "ouvi dizer que ele mete homens lá em casa"... "sim, eu sempre o achei um pouco estranho"... e o rol nunca mais acabava...
Metam-se na vossa vida e se querem dizer mal ao menos façam-no com toda a certeza e não pelos "diz que disse" que metem nojo e repugna qualquer ser com bom senso!!
Meus caros califianos, eu sei que este assunto tem muito que se lhe diga, por isso quero ler as vossas opiniões, nem que sejam para afirmar, com toda a certeza, que temos gays entre nós!!

Deste que tanto vos quer (de maneira heterossexual),

Mr. Consigliére Tex Posted by Hello

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Estatutos do Blog (1º Draft)

Cara comunidade Califiana:

Está aos olhos de todos nós que este Blog é um estrondoso sucesso, bom ok talvez estrondoso seja um pouco exagerado, penso que pelo menos poderemos afirmar que é um êxito desmedido, se acharem que é uma classificação excessiva azar, pois eu penso assim. Está bem, então fica assim: até é porreirinho tendo em conta o rácio visitas / comunidade.
Contudo é de minha humilde convicção que já se impõe a criação de estatutos para a utilização do mesmo, tendo em consideração que o dom da sua utilização está à mão de qualquer um dos nossos. Para esse efeito lembrei-me de propor nesta sede para discussão um conjunto de regras que a serem cumpridas, trazem garantias de um salutar funcionamento para este nosso cantinho virtual.
Assim sendo, aqui vai a minha proposta, conto com a vossa colaboração para acrescentar, corrigir ou anular alguns dos pontos que passo a expor:

Este Blog é nosso! (propriedade exclusiva da comunidade Califiana e de mais ninguém).
É de evitar o uso de linguagem considerada agressiva e imprópria. (tendo como linha orientadora os mais elevados padrões morais da sociedade portuguesa. Exemplo: Vai cagar! É impróprio, assim sendo, e para o mesmo efeito deverá ser utilizado: Vai defecar!)
O lançamento de “farpas” entre os diversos membros da comunidade é salutar. Peço encarecidamente que se observem os limites do bom senso e do respeito pelo próximo.
O uso de fotos identificativas deverá ser feito através de tamanhos tão reduzidos que caso ampliadas percam toda e qualquer definição. (a alguns de vós é permitido pôr fotos ampliadas dos vossos genitais pois já vem à partida sem definição – vocês sambem quem são!)
Fica vedado a qualquer elemento do sexo feminino a publicação de qualquer texto na área principal, ficando apenas acessível a “estas” a zona de comentários.
É expressamente proibida toda e qualquer participação do Maluco, quer seja em textos ou comentários, bem como a utilização da consoante K na escrita de Maluco quando se querem referir a este elemento.
No próximo verão deverá estar sol, e o nosso Zé Paulo deverá ser menos parvo e chato nos seus Post’s, o prymo deve evitar utilizar a utilização de qualquer tema ou comentário que envolva pombos, bem como o oliseh necessita de ser mais esclarecido nas suas participação. Por último o Tex deverá ser menos pingarelhento.
Vejo-me no direito de utilizar a censura sempre e quando me apetecer.
Os utilizadores / Leitores deste Blog devem evitar a todo o custo o voto nos seguintes partidos: PP, PPD/PSD e Nova Democracia.
10º É expressamente proibido a utilização da palavra demagogia mais do que duas vezes por tema (post e comentários), aplicando-se a mesma regra para bóbiru.

Agradeço a vossa participação e empenho nesta árdua tarefa.
Patrício Portugal
.
Oi pessoal é o vosso Consigiére Tex
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Como podem constatar eu também tenho poderes para muita coisa... desde que o meu amigo Allen não me monte uma arapuca!! O que me apraz aqui comunicar-vos é que, como sócio fundador deste espaço, agora basilar da cultura califiana, tenho muito gosto em contar com a vossa participação civilizada, mas queria deixar um aviso ao mesmo tempo... nem mulheres nuas, nem temas ordinários, nem achincalhar os outros à séria, nem palavras menos dignas... ok, eu concordo, mas corremos o risco de sermos tão brandos como o resto do país ou como o Prof. Mário Wilson no banco do Benfas!! Sejam acutilantes e participem como quiserem que à parte do mega aborrecido texto, embora interessante e informativo, do Marcão do Alto Tâmega, quase tão grande como a sua cabeça, tudo tem corrido bem demais!! Não vejo o problema de por vezes se colocarem aqui umas fotos da malta, mas respeito essa decisão!! Concordo com a questão das mulheres e do Maluco!! Discordo absolutamente da questão partidária... como é óbvio a brincar a brincar se vão deixando algumas considerações modeladoras da opinião pública!! De resto... deixo o meu voto de apreço!!
Assim, como mensagem principal, queria dizer-vos para não se preocuparem com a força desmesurada do Allen, se bem que ele, por natureza, não a usará, e que como vêem estamos em boa democracia onde há sempre um poder repartido igualmente, como se fosse um orgão colegial dotado de bom senso!! Ehehehehehee.... embora me esteja a dar imenso gosto esta demonstração de poder da minha parte... invadir assim um post... Não te preocupes Allen... é só brincadeira!!
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Um grande abraço, deste que tanto zela por vós,
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Mr. consigliére Tex

domingo, janeiro 09, 2005

Letra da música Magalenha - A Coruña 04/05

Depois de algumas tentativas lá achei a letra da canção da pseudo-galinha.

Atentem então à riqueza da letra!

Vem Magalenha rojão, traz a lenha pro fogão, vem fazer armação. Hoje é um dia de sol, alegria de coió, é curtir o verão.

(Women)…same as above.. Vem Magalenha rojão, traz a lenha pro fogão, vem fazer armação. Hoje é um dia de sol, alegria de coió, é curtir o verão.

Te te te te te te te te te te te te te te te te te te

Vem Magalenha rojão, traz a senha pro fogão.. te te te coração. Hoje é um dia de sol, alegria de xodó, meu dever de verão.

Vem Magalenha rojão, traz a senha pro fogão.. te te te coração. Hoje é um dia de sol, alegria de xodó, meu dever de verão.

(Women)… same as above.. Vem Magalenha rojão, traz a senha pro fogão.. te te te coração. Hoje é um dia de sol, alegria de xodó, meu dever de verão.

Te te te te te te te te te te te te te te te te te te te te te te te te

O calangulango, do calango da pretinha, to cantando essa mudinha pra senhora se lembrar, daquele tempo que vivia lá no roça com uma filha na barriga e outra filha pra cria.

Calangulango, do calango da pretinha, to cantando essa mudinha pra senhora se lembrar, daquele tempo que vivia lá no roça com uma filha na barriga e outra filha pra cria.

Te te te te te te te te te te te te te te te te te te

Vem Magalenha rojão, traz a senha pro fogão.. te te te coração. Hoje é um dia de sol, alegria de xodó, meu dever de verão.

(Women)… same as above.. Vem magalenha rojão, traz a senha pro fogão.. te te te coração. Hoje é um dia de sol, alegria de xodó, meu dever de verão.

Te te te te te te te te te te te te te te te te te te


Saludos

Zé Carioca


sexta-feira, janeiro 07, 2005

Câmera escondida do 306 do Hotel Maycar - La Coruña




Na impossibilidade de inserção de fotos a quando da realização de um comentário, vejo-me assim na "obrigação" de abrir um novo tema nesta nossa tertúlia.
Pois bem, esperando eu não ser vitima do famoso lápis azul de que tanto se fala, partilho convosco, digníssimos membros deste Blog, uma das muitas imagens captadas por uma câmera Voyeur do quarto 306 do hotel supra citado.
Por receio de sofrer represálias, venham elas seja lá de onde for, peço desculpa aos digníssimos membros do Blog, mas esta imagem será a única partilhada com todos vós, excluindo assim todas as outras assim como todos os efeitos sonoros captados no quarto 306.
Aproveito também para demonstrar a minha indignação por um facto muito importante e que poderá ter passado despercebido a muitos de vós: de toda a festa; passadeira vermelha; imensidão de fotógrafos, repórteres de imagem, jornalistas; fãs e por ai fora, houve UMA única pessoa que não foi contemplada com esta parafernalia de troféus que foram os nossos "Califas da Passagem de Ano". Falo da nossa (sem segundas intenções, eu tenho medo do novo cinto do homem) ZINHA ANDRADE (chiça que raio de diminutivo). Pois bem, este foi o único elemento da nossa incursão por terras espanholas que não foi vencedor de qualquer tipo de prémio, nem tão pouco de uma menção honrosa, estranho (ou não) mas verdade.
Tomo então a liberdade de instituir uma nova categoria nos nossos troféus "Califas da Passagem de Ano" - a que chamo: Agora sim, podemos assinar o contrato de termo incerto e vais (quer queiras ou não) conhecer a minha família. Este será um prémio conjunto para o nosso mais recente casal que, depois da primeira experiência um com o outro dentro de 4 paredes com uma cama mas com casa de banho sem piaçaba, pode finalmente, depois de cumpridos todos os testes de adaptação, anular o contrato de experiência para dar este passo. Um bem-haja!
Apesar de ter visto e ouvido muito do interior do quarto deste nosso casalinho, existe um facto que me causa alguma estranheza, porque que o banho destes dois elementos, era efectuado sempre por turnos: ora tomas tu, ora tomo eu? Não seria por falta de espaço na banheira, pelo menos a avaliar por um dos elementos deste par; não seria por falta de higiene de qualquer um, ambos são cheirosos (novamente sem segundas intenções); e tão pouco seria pela falta de conhecimento mais íntimo. Deixo então esta questão no ar, para vós caros membros avançarem com as vossa teorias, ou para os próprios proprietários da habitação 306 revelarem as verdadeiras razões deste facto, sem demagogia (palavra do passado) mas com muita frontalidade.

Sempre vosso:

Prymo

Galardões A Corunã 04/05! (Fim de Ano)

Vamos para Sevilha! Vamos, grita o coro! Opsss afinal já não vamos, houve alguém que fez birra. Ok então vamos para Granada (até dá para dar um saltinho à neve), Vamos grita o coro! Bom, ainda não é desta, neste caso não consegui compreender a origem do boicote (mas desconfio). Vamos à Corunha! Vamos, grita o coro! E como à terceira é de vez lá fomos nós. (quero contudo deixar uma palavra de apreço aos populares que com a sua incomensurável sabedoria estabeleceram o limite à terceira é de vez pois se fosse à nona só este fim de semana é que tínhamos decidido o destino, para vocês sapientes populares um grande bem haja).
E como de uma celebração esta narrativa se trata, será redigida em jeito de atribuição de prémios, sendo que nela espero que fique retratado ainda que ao de leve, a nossa passagem de ano, e não só:
Sem mais delongas o primeiro prémio é:
- Prémio Garruço Dourado: este galardão vai para ………….. a equipa completa. Sendo esta composta pelos seguintes elementos: Alfredo, Nuno, Gonçalo, Primo, Carolina, Tex, Inês, Allen, Luisa, Mário, Margarida. Pelo magnifico feito de passar a meia noite numa praça central de A Coruña (às moscas) acompanhados por outra meia dúzia de portugueses, ao som de fogo de artificio vindo sabe-se lá de onde e contudo conseguir convencer o Paulinho que estávamos envolvidos por uma festa de arromba.
- Prémio Sorriso Estampado: embora seja uma categoria menosprezada é muito importante nos dias que correm. E o galardão é atribuído:………. à Carolina e ao Primo, pelo carinho e atenção com que se despediram de nós deixando simpáticos bilhetes nas portas de nossos quartos, bilhetes esses patrocinados por brindes freddy papa milhas. O primo acumula ainda outro galardão que é o Prémio Bóbiru anda cá à dona (motivos por demais evidentes que não carecem de explicação).
- Prémio Felicidade Exacerbada: Como é obvio o laureado é o nosso arquitonto que no primeiro dia do ano após duas horas de sono e patrocinado pelo Red Bull já se encontrava no duche assobiando, sorrindo e pronto para abraçar o primeiro dia do ano de 2005. Estado de graça este que se manteve até a madrugada seguinte. Acumula também o prémio Repsol (para quem percebe de gasolina) e o prémio Ortofotomapa (para quem percebe de mapas – ainda hoje conseguem ler algumas indicações do mapa da Coruña das mãos deste nosso amigo).
- Prémio Expresso do Oriente: atribuído ao nosso Zé Carioca após mais uma internacionalização neste caso com uma simpática colombiana de traços orientais, estando esta dotada dos mais modernos adornos. Bravo Zé Carioca!
- Prémio mãos ao alto: vai para ………….. o nosso freddy papa milhas que bem cedo os braços ergueu para afugentar duas mulheres policia que tentavam multar o nosso carro. (ai! Aquelas fardas). E tarde os manteve erguidos ostentando uma bandeira de Portugal que alternava entre murros (estilo gorila na bruma) no peito e os simpáticos dizeres (em estilo de berros): “É à CANZANA!” isto durante duas horas a fio. Força Freddy puxa por ti! (Este homem não se fatiga).
- Prémio uma moeda tem duas faces: foi com alguma apreensão que vi o nosso Consigliére Tex a apontar o seu (gordo e cheio de nitrato de prata) dedo indicador a algumas das nossas moças que se encontravam sentadas num banco do bar discoteca, dizendo pingarelhamente: - Já me viste isto para ali sentadas e aqui a malta a dançar, uma vergonha (bem, não foi só isto mas o lápis azul não me permite mais), qual é o meu espanto quando observo o mesmo Consigliére sentado no banco dos réus que ele próprio intimara. (note-se que neste intervalo tex recebera um mandato de captura emitido pela Judite, o que o fez sentar em tão afamado banco, inocente ou culpado!? Não sei, o Juiz decide!).
-Prémio O Jogador: esta distinção é entregue à nossa estimada amiga Judite (Inês) que desde cedo mostrou que se encontrava a jogar, tentando manipular o grupo a seu belo prazer, através de recadinhos bocas ou influências junto da sua “moeda”. A sua forma “amalucada” (se é que me entende) de esfregar as mãos deixa a descoberto os seus intentos. Bem como aquando do conhecimento da sociedade de cinco elementos do grupo no euromilhões a nossa prezada comentou: - se ganhassem eu e o hugo arranjávamos maneira de vos liquidar para EU ficar com o dinheiro. (Eu sei que estavas a brincar, para além do hugo, por motivos óbvios, nós também gostamos muito de ti).
- Prémio Wua Tá: bom este galardão como é previsível é atribuído à parelha de artes marciais MM (Margarida e Mário), em primeiro lugar e antes de entregar este prémio gostava de saudar ambos, o Mário que regressou agora de terras de “Sua Majestade” e a Margarida que foi com júbilo que a conheci nesta quadra festiva.
A zona velha de a Coruña não mais será a mesma, ficando marcada por sucessivos combates de artes marciais em tom erótico e de conotação sexual que por vezes deixou alguns de nós roborizados, ele era pontapés murros e beijos, como rotativos, cotoveladas e apalpões. Tenho que dizer (a bem da verdade) que fiquei marcado, pela região abdominal da digníssima margarida que ao encostar da minha mão (com o devido respeito) simulou um sismo 7.6 na escala de rister, ainda hoje penso nisso – Onde estás tu Margarida? (atenção esta ultima frase era apenas uma rábula sem segundas intenções, vocês (MM) não me batam). Para finalizar recebemos ontem por fax um acréscimo na conta do quarto destes meninos, por danos infligidos no mobiliário e paredes, à sinais evidentes de luta no quarto bem como sinais do uso indevido de objectos cortantes e matracas. Ao que parece mas ainda não confirmado, foi identificado um odor de amor gostoso apenas libertado pelos jovens heróis de Chao-lin.
(Eu não pago estas brutalidades!)
-Prémio Quem? O quê? E como?: este prémio vai para o lápis azul que com uma atitude pulha pidesca não me permite contar o que na realidade se passou no final da noite de ano novo, onde já só permaneciam os duros que se aguentaram até ao final, mas como pista ficam três palavras (que para quem sabe diz tudo): esverdeado, duas, saltos.
- Prémio Chato do Carxxho (Caraças): vai para mim, que durante a viagem para Lisboa pedi ao nosso freddy papa milhas 47 vezes cautela pelos seus modos de condução. O que dá uma média de 1 cautela por cada 12,97 Km. Mas na verdade eu só desejava uma viagem tranquila para todos. (eu vinha por bem).
-Prémio Roubo de Igreja: vai para as 16 portagens que tivemos que passar para chegar à Coruña. Pai quando for grande quero ter uma portagem na Galiza!!! Ficam no entanto duas menções honrosas nesta categoria uma para o casal teixeira que ao pedirem uma vista desafogada foram brindados com …. bom só vendo! E outra para mim que fui espoliado de uma bela corneta (sem explicação) pela proprietária dos nossos aposentos.
-Prémio para o ano há mais: para todos aqueles (dos nossos) que connosco não comungaram desta transição de ano.

Outros Prémios:
-Prémio Levei com merda de pombo e tenho herpes:
Tex
-Prémio Pisei cocó na Lourinhã: Tex
-Prémio o melhor Politico: vai para o Mário ao que parece promete muito e nada faz (ao que parece!)
-Prémio O Barbeiro de Sevilha: mais uma vez vai par o Mário dada a sua configuração capilar que nem o prestigiado barbeiro de Sevilha nos melhores dias conseguia dar conta de tamanha pilosidade. (E vocês não sabem o que é levar com um pé no peito num treino de artes marciais).

Atenção: os prémios que se seguem são prémios honorários:
-Prémio Welcome Back:
é atribuído ao nosso bruto (Raul) que regressa agora em pleno a todas as actividades a que se encontrava vedado (menos aos jogos de sexta porque não tem lugar), contudo ao anúncio dos seus 107 Kg fica o meu concelho: “Sai de Baixo!”.
-Prémio TaiZé: vai para a nossa Maria do Carmo, que talvez com receio de passar as doze badaladas como a sua cara 2/3 refugiou-se numa convenção da fé, abrigando em sua casa (Sacavém) para o efeito uma moça de Lisboa??!?? Parece-me estranho?!?! Será uma desculpa? Será medo? Eu tinha!

Caso vos ocorram outros galardões bem como outros laureados, por favor participem.

Bejos allenados,
Pepe Gallego

P.S.: sendo que o meu pai é galego, e eu em casa fiz o reparo das portagens, não é que agora para entrar em casa preciso de pagar portagem! Acham isto justo???
P.S.2: ao que consta a margarida tem cinturão negro em não sei que, mas aviso desde já que eu não tenho medo, pois fui comprar ontem um cinturão negro negro (x2’) muito jeitoso nos saldos da Sport Zone, e vem autografado por 53 monges tibetanos mestres na arte da luta! Para finalizar pode vir a parelha cheia de truques e lutas que eu segundo os meus ensinamentos de petiz com o grande mestre Indiana Jones aplico dois tiritos em cada que deixa logo sossegadinhos.
PSD: vai perder as eleições!

Convocatória para hoje!

De um lado Tex, Fredi Papi-Chulo, Oliseh, Pepe Gallego e Balalmas!

A outra equipa será constituída por Tininho, Prymo, Joint, Arquitonto e Zé Carioca.

Salvo algum imprevisto de última hora serão estas a euipa para mais um jogo no Fófó, após a paragem natalícia.

Abraço

Zé Carioca

quinta-feira, janeiro 06, 2005

O Bolo Rei

Caríssimos...
Vejos-vos por aí a distribuir fatias de Bolo Rei, a conversar sobre o mesmo, e até mesmo a tratá-lo com algum desprezo...
Mas o que é um Bolo Rei? De onde vem? Quem o inventou? Qual a sua relação com o Natal e com o dia dos Reis (esta última pode ser óbvia, concordo...)?
Bom...
Antes de mais apresento-vos uma receita típica de Bolo Rei, nada semelhante àquela que usualmente ocupa o centro da minha mesa de Natal, aliás até porque, essa tão afamada versão, originária da Estrada de Benfica, nº 463, aparece com a inclusão no Staff do Califa de um determinado sujeito, já referenciado como Califa Baltazar... mas adiante.

Aqui segue a receita para quem se ajeite nestas coisas de pastelaria...

Ingredientes:

1,250 Kg de farinha de trigo
50 g de fermento de padeiro ou 25 g de fermento organico
3 dl de leite
250 g açúcar
12 ovos
300 g de manteiga
1 g de sal
150 g de passas
100 g de cidrão doce
100 g de ameixas
100 g de amêndoas
150 g de nozes
150 g de pinhões
frutas cristalizadas

Confecção:

Amassam-se duzentos e cinquenta gramas de farinha de trigo da melhor com cinquenta gramas de fermento de padeiro ou com vinte e cinco gramas de fermento orgânico em pasta, desfeito qualquer deles em um decilitro de leite morno, tapa-se bem e deixa-se a massa a levedar em sítio quente, por cinco a seis horas. À parte deita-se num alguidar um kilo de farinha, amassando-o com duzentos e cinquenta gramas de açúcar em pó, seis ovos inteiros, seis gemas, trezentas gramas de manteiga derretida, um grama de sal fino e dois decilitros de leite, devendo ficar uma massa consistente; podendo-se deitar mais leite se for necessário por a farinha ser muito seca. Misturam-se os duzentos e ciquenta grama de farinha que se amassaram com o fermento, amassando tudo bem, e, em estando a mistura bem homogénia, juntam-se cento e cinquenta gramas de passas, cem gramas de cidrão doce cortado miúdo, cem gramas de ameixas de Elvas cortadas aos quartos e sem caroço, cem gramas de amêndoas despeladas, cento e cinquenta gramas de nozes cortadas em quatro bocados e cinquenta gramas de pinhões; amassa-se novamente para encorporar bem na massa todos os elementos que se juntam, cobrindo-se com um pano deixando levedar até aumentar o volume de metade, o que precisará de pelo menos de seis a dez horas, conforme a temperatura do ar e o estado atmosférico, sendo preferível preparar a massa à noite para cozer no dia seguinte. Estando a massa bem levedada,fazem-se bolos em coroa, pondo-se no vazio do centro uma tigela ou um copo para não fechar; por cima da massa põem-se algumas ameixas de Elvas cortadas ao meio e pêras ou outras frutas secas cristalizadas e algumas amêndoas, deixando repousar por duas horas, polvilhando com açúcar pilé e pondo-os a cozer no forno com calor forte. Antes de pôr no forno, pode-se pintar a massa por cima com gema de ovo. Feita a massa fazem-se os bolos e pôem-se em tabuleiro indo ao forno de calor brando.

Parece-me bem!
Seguindo para a segunda questão, a sua origem...
Diga-se desde já que, apesar da popularidade de que goza entre nós, o bolo-rei tem origem francesa e para explicar tanto a fava como o brinde, teremos de recuar bastante no tempo, mas já lá vamos à história, que até tem pormenores bem interessantes.

Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu em Lisboa o bolo-rei foi a Confeitaria Nacional, certamente depois de 1869, como a seguir se verá. A confeitaria foi fundada em 1829 por Baltasar Rodrigues Castanheiro e, quando abriu, tinha apenas duas portas para a rua da Betesga, que liga o Rossio à Praça da Figueira. Alguns anos depois, foram feitas obras de ampliação e a casa ficou com quatro portas para a referida Rua da Betesga e outras quatro para a rua dos Correeiros. Baltasar Rodrigues Castanheiro esteve à testa da casa durante quarenta anos. Quando morreu, em 1869, sucedeu-lhe seu filho, Baltasar Rodrigues Castanheiro Júnior (nome original, não?), que logo nesse ano fez importantes melhoramentos, designadamente um elegante salão de chá no primeiro andar. Deve-se-lhe também a introdução do bolo-rei, feito segundo uma receita que trouxe de paris. Em Lisboa de Lés a Lés (vol. II, pág.140), Luís Pastor de Macedo recorda que no Dia de Reis, a Nacional fazia um "negócio de mão-cheia", o que se explica em poucas palavras: «É que ela fora a primeira onde o afamado bolo-rei se vendeu em Lisboa, bolo sempre ali feito por uma receita que Baltasar Castanheiro Júnior trouxera de Paris.» O bolo era feito por um mestre confeiteiro, o Gregório (entretanto passou a fazer queijadas e broas em Sintra), que também veio de Paris. Por essa altura, durante a quadra natalícia, a Confeitaria Nacional oferecia aos Lisboetas «uma exposição de doces, de grandes construções de açúcar e amêndoa, de bolos de ovo de entre os quais se destacava uma afinidade de estonteantes e bojudas lampreias, de prodigiosas fantasias enconfeitadas e de tudo quanto de mais delicado e original a arte dos doces podia então produzir». A pouco e pouco, a receita do bolo-rei generalizou-se. Outras confeitarias de Lisboa passaram a fabricá-lo, o que deu origem a versões diversas, que de comum tinham apenas a fava. No Porto, foi posto à venda pela primeira vez em 1890 (sempre atrasados... mas que gentinha...), por iniciativa da Confeitaria de Cascais, na Rua de Santo António/Rua 31 de Janeiro. Diz-se que este bolo-rei foi feito segundo receita que o proprietário daquela confeitaria, Francisco Júlio Cascais, trouxera de Paris. Inicialmente, só era fabricado na véspera do Dia de Reis, mas a partir de 1920, a Confeitaria de Cascais passou a ter bolo-rei quase todos os dias. Na altura, já muitas confeitarias de Lisboa o vendiam. A propósito, José Leite de Vasconcelos recorda este anúncio publicado no Diário de Notícias, em 10 de Janeiro de 1910: «Bolo Rei - Vem de longa data a justa fama do delicioso Bolo Rei da Confeitaria Primorosa, da R. de S. Paulo, 130 e 132, na verdade é um dos melhores que se fabricam em Lisboa.Por isso têm sido numerosas as fornadas, que se prolongam ainda por toda esta semana, visto ter uma extracção rápida essa tão fina especialidade.»
Temos assim que o bolo-rei atravessou com êxito os reinados da Rainha D. Maria II e dos reis D. Pedro, D.Luís, D.Carlos e D. Manuel II. Com a República, houve alguns problemas que depressa foram ultrapassados. Vieram depois sem novidade o Estado Novo de Salazar e Marcelo Caetano e a Revolução de 25 de Abril de 1974.
Em boa verdade, os piores tempos para o bolo-rei foram os que se seguiram à proclamação da República, em 5 de Outubro de 1910. Meses depois, em 7 de Janeiro de 1911, o Diário de Notícias não fazia as coisas por menos: «O bolo-rei tende a decair ou desaparecer-Terá de ser substituído?» Poderá parecer estranho, mas a proclamação da República pôs em risco e existência do bolo-rei, na altura já considerado tradicional. Tudo por causa da palavra rei, «símbolo do poder supremo», dizia o Diário de Notícias, que numa lógica que hoje nos faz sorrir, acrescentava na sua notícia-comentário: «Ora, morto este símbolo, o bolo tinha de desaparecer ou tomar o expediente de se mascarar para evitar a guerra que lhe podia ser feita.» Em face disto, que fizeram os industriais de confeitaria? Partindo do princípio de que o negócio é negócio e política é política, seguiram naturalmente a segunda via, ou seja, continuaram a fabricar o bolo-rei, mas sob outra designação. Os menos imaginativos passaram a anunciar um bolo que dava pelo nome de ex-bolo-rei, mas a maioria preferiu chamar-lhe bolo de Natal e bolo de Ano Novo. A designação de bolo nacional era talvez a melhor, uma vez que remetia para a confeitaria que introduziu o bolo-rei em Portugal e também para uma certa ideia relacionada com Portugal, o que fica sempre bem em períodos revolucionários. Não contentes com nenhuma destas soluções os republicanos mais radicais chamaram-lhe bolo Presidente e até houve quem anunciasse... BOLO ARRIAGA! Não se sabe como reagiu o primeiro presidente da República, Manuel de Arriaga, mas convenhamos que a homenagem dos confeiteiros não foi a melhor...
Já disse que a receita do bolo-rei veio de Paris. Isto parece hoje fora de dúvida, apesar das reticências de José Leite de Vasconcelos: O bolo-rei ou bolo das favas é de provável origem francesa.» Acrescenta-se agora que o bolo-rei popularizado em Portugal no século passado não tem nada a ver com a «galette de rois» que era o bolo simbólico da Festa dos Reis na maior parte das províncias francesas a norte do rio Loire, nomeadamente na região de Paris, onde o bolo é uma rodela de massa folhada, recheada ou não de creme. O «nosso» bolo-rei segue a receita utilizada a sul do Loire, um bolo em forma de coroa, feito de massa levedada (Totalmente diferente...). Acrescenta-se, de qualquer modo, que ambos os bolos continham uma fava simbólica, que nem sempre era uma verdadeira fava, podendo ser um pequeno objecto de porcelana. Referindo-se ao bolo-rei, leite de Vasconcelos acrescenta que ele tinha dentro uma moeda ou uma fava. A moeda relacionava-se com o culto dos mortos. Quanto à fava, já no século XVI, na Alsácia, se punha a hipótese de ela aludir ao banquete dos mortos, do mesmo modo que a moeda «dava» ao morto a possibilidade de comprar o direito de regressar. Que se saiba nunca nenhum fez uso dessa possibilidade... Feitas as contas e dando um salto no tempo, temos que até há bem pouco tempo o bolo-rei incluá um brinde e uma fava. O brinde é um pequeno objecto metálico sem outro valor que não seja o de símbolo, e mesmo assim pouco evidente para a maioria das pessoas. A fava representa uma espécie de azar: quem ficar com ela tem que comprar o próximo bolo-rei.

O Origem da Origem...

Os romanos costumavam votar com favas, prática introduzida nos banquetes das Saturnais, durante as quais se procedia à eleição do Rei da Festa, também chamado Rei da Fava. Diz-se que este costume teve origem num inocente jogo de crianças, muito frequente durante aquelas festas e que consistia em escolher o rei, tirando-o à sorte com favas. O jogo acabou por ser adaptado pelos adultos, que passaram a utilizar as favas para votar nas assembleias. Como aquele jogo infantil era característico do mês de Dezembro, a Igreja Católica passou a relacioná-lo com a Natividade e, depois, com a Epifania, ou seja, com os dias 25 de Dezembro e 6 de Janeiro. A influência da Igreja na Idade Média determinou a criação do Dia de Reis, simbolizado por uma fava introduzida num bolo, cuja receita se desconhece. De qualquer modo, a festa de Reis começou muito cedo a ser celebrada na corte dos reis de França. O bolo-rei teria surgido no tempo de Luís XIV para as festas do Ano Novo e do dia de Reis. Referem-se-lhe vários escritores, e Greuze celebrou-o num quadro, exactamente com o nome de Gâteau des Rois. Com a Revolução Francesa (1789), este bolo foi proibido. Só que os confeiteiros tinham ali um bom negócio, e em vez de o eliminarem, passaram a chamar-lhe Gâteau des sans-cullottes. Com excepção desse mau período, a história do bolo-rei é uma história de sucesso, e hoje como ontem as confeitarias e pastelarias não se poupam a esforços na sua promoção.

E meus caros amigos e leitores, aqui fica a História do Bolo Rei, em Portugal e arredores.
Espero que não se aburreçam com a longa prosa, mas parece-me de facto um bom elemento cultural que já fazia falta neste Fórum, Tertúlia, BLOG...

A todos um grande abraço e votos de feliz dia do Reis deste que Vos preza muito,
O V. Ursinho de Pelucia,
Marco do Baixo Tejo

Sois Rei! Sois Rei! (Post comemorativo do dia de reis)

Olá meus amigos califianos (e vocês dizem, Olá!), hoje encaramos uma comemoração dois em um, a primeira menção “honrosa” vai para o aniversário do blog que no inicio desta semana completou um mês de vida digital. Aqui vai um viva para o nosso blog: VIVA!!!, não ouvi …. VIVA! Ok já chega (espero que tenham conferido alguma interactividade a este momento).
A segunda menção vai para a data de hoje, em que se celebra o dia de reis, sobre o qual apresento dois textos de elevada importância, social e cultural.
Antes quero ainda deixar aqui uma palavra de estima ao senhor que estoicamente e durante anos fez e ainda faz todos os buracos dos bolos-reis do califa e a que muitas famílias são gratas. Para ti Califa Baltazar, um muito obrigado!

Fiquem agora com os textos:

O que se teria passado, se, em vez de três Reis Magos, tivessem sido três Rainhas Magas?
- Teriam perguntado como chegar ao local e teriam chegado a horas.
- Teriam ajudado no parto e deixado o estábulo a brilhar.
- Teriam ainda preparado uma panela de comida e teriam trazido ofertas mais práticas.
Mas quais teriam sido os seus comentários ao partirem?
- Viste as sandálias que a Maria usava com aquela túnica?
- O menino não se parece nada com o José!
- Virgem! Pois está bem! Já a conheço desde o liceu!
- Como é que é possível que tenha todos esses animais imundos a viver dentro de casa?
- Disseram-me que o José está desempregado!
- Queres apostar em como não te devolvem a panela?

Os Três Reis Magos

A origem da Comemoração do Dia de Reis leva-nos há muito tempo atrás. Segundo a primitiva liturgia, no dia 6 de Janeiro celebrava-se a comemoração do Natal, da Epifania ou manifestação de Deus, o Baptismo de Jesus e o milagre das Bodas de Canaã. Só a partir do séc. V é que a adoração dos Reis Magos começou a ser celebrada no Ocidente. Foi também nessa altura que se decidiu separar a Epifania do Natal, que passou para o dia 25 de Dezembro.
No início, os Reis Magos eram representados quase sempre por dois, quatro ou seis personagens e unicamente como magos. O número três só ficou estabelecido a partir do séc. IV.
Os nomes pelos quais hoje são conhecidos surgiram apenas um século depois e até o século VI não se encontram registos do título de reis. No séc. XVI foi introduzido o traço racial, aparecendo pela primeira vez um Baltazar negro. Os três reis foram identificados como Sem, Cam e Jafé, os três filhos de Noé, que segundo o Antigo Testamento, representavam as três raças que povoavam o mundo. Desta forma, Melchior, o ancião de cabelos brancos, simboliza os herdeiros de Jafé, os europeus que oferecem ao Menino Jesus um presente de ouro que testemunha sua realeza. O louro e jovem Gaspar representa os semitas da Ásia, cujo bem mais apreciado é o incenso, símbolo da sua divindade, e Baltazar, negro e com barba, identifica-se com os filhos de Cam, os africanos, que entregam a mirra, em alusão à paixão e ressurreição.

Um abraço cristalizado pelas frutas e seco pelos frutos,
Patrício “el rey mago” de Portugal


P.S.: vou aproveitar que o meu pai é espanhol a ver se me calha alguma coisa.

terça-feira, janeiro 04, 2005

Uma terceira equipa?

Ano novo, vida nova! No recente fim-de-semana da passagem de ano, certos elementos que usufruiram da bela mansão Soares em Alfarim expressaram o desejo de lutar por um lugar de títular nas equipas que se defrontam semanalmente à sexta-feira. Atendendo à dedicação à causa exibida pelos regulares nos últimos 4 meses, esclareceu-se que não seria fácil excluir contra sua vontade nenhum dos actuais membros dos respectivos planteis.

Tendo em conta o largo número de atletas actualmente sem clube (Raul, Madeira, Marcão da Rocha, general Malucchi, Márinho, Honório, Caldeira, Champs, entre outros) foi assim levantada a hipótese de se formar uma terceira equipa para os clássicos do fófó.

Deve-se relembrar que esta hipótese, por ora teórica, gerou forte debate no início de época, quando os co-capitães da equipa actualmente lanterna vermelha andavam de candeia às avessas quanto a quem devia usar a braçadeira, estando eminente uma cisão semelhante àquela protagonizade pelo neto do Visconde de Alvalade nos idos de 1906.

A ser aceite esta proposta, o método de selecção poderia ser quer o roda-bota-fora, que daria um picante extra às partidas, ou de um modo mais justo, os jogos planeados segundo um calendário, em que uma das equipas folgava a cada 3 jornadas.

Quem sabe se não assistiriamos mesmo ao regresso fulgurante de velhas glórias dos terraços nacionais?


Proponho pois a discussão da ideia à comunidade futebolística califiana.

Com desejos de boa época desportiva

J 30.




segunda-feira, janeiro 03, 2005

Ano Novo, A Coruña e Artes Marciais!


Como se diz por aí, uma imagem vale mais que mil palavras, assim sendo, o que dizer destas dezanove belas imagens, no mínimo valeram umas dezanove mil e tal palavras (no mínimo). Imagens estas que assinalam o nosso belo fim de ano. Infelizmente como o tempo é escasso neste momento não vos poderei regalar com a minha habitual crónica, contudo não deixará de ser publicada, pois o que não faltam são situações a relatar, senão vejamos: ele é artes marciais, ele é internacionalizações de ficar com os olhos em bico, há felicidade e demonstrações exacerbadas de patriotismo, temos artes marciais, houve birras, também houve herpes e artes marciais, acredito que tenha havido sexo bem como artes marciais, houveram visitas turísticas (só de noite), houve folia e alegria, houveram confrontos e trocas de palavras, ouviram-se as badaladas e os foguetes (ver, está quieto). Bom, inúmeras peripécias. Não nos podemos é esquecer das artes marciais.
Aproveitem também este espaço que nos é tão querido e deixem também as vossas experiências. (de fim de ano, claro!)

Pulpo e canhas para todos!
Pepe Gallego

P.S.: para os que contaram, (eu sei quem são!) as imagens de facto são só dezoito mas contudo as mil palavras remanescentes relatam outras situações não fotografadas.
Posted by Hello

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