segunda-feira, janeiro 29, 2007

Actualidade...


Excelente!

Nuno "não se esqueçam de cumprir com o vosso dever" Alves


sexta-feira, janeiro 26, 2007

Pearl Jam de volta a Portugal






Já devem saber, mas fica aqui a deixa:

- 8 de Junho de 2007 não marquem nada para a noite, vêm cá os maiores...





Nelinho

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Será que ele lavou as mãos? (a ordem das coisas)




A questão supracitada por norma assola sempre algumas almas quando um homem abandona um qualquer urinol após de se aliviar da sua necessidade fisiológica.
Faz todo o sentido, sobretudo se o mesmo for manipular alimentos. Onde será que o Ivan, sobejamente conhecido vendedor de cachorros à porta da Kapital lava as mãos? Ele de vez enquanto também tem que se aliviar!
A situação que pretendo retratar é: se por acaso eu passar a mão pela canela, ou mesmo pelo peito da perna, não causa transtorno a ninguém, muito menos há a necessidade de ir lavar as mãos, não obstante disso, por norma tem menos uma camada de roupa que outras partes que implicam a lavagem das mãos, fracção essa que por orgulho masculino é minuciosamente higienizada durante o banho, o mesmo não acontecendo com o peito da perna.
É ainda necessária uma tremenda falta de jeitinho para urinar para cima da mão, o que não acontecendo, remete-nos então para apenas um mero contacto físico com um pedaço de “carne”. Sendo a água um bem a racionar, a “carne” da felicidade um bem protegido e limpo, será mesmo necessária a lavagem de mãos?
Para piorar esta situação levanto ainda outra questão: porque não lavamos as mãos antes de urinar?
Deve haver por certo quem o faça, mas o que aos olhos de muitos será um verdadeiro disparate.

Será?

Se não vejamos: imaginem que pela manhã venho nervoso com o trânsito da segunda circular, o que me causa a chamada vontadinha de ir à casa de banho, chego a correr ao trabalho, tiro o casaco, dou um aperto de mão ao chefe e aos meus dois colegas, dirijo-me ao w.c. abrindo a maçaneta já utilizada por outros sete colegas nessa manhã (sim, nesta suposição cheguei tarde) e como é obvio dirijo-me imediatamente ao urinol, ao segurar o meu órgão, constato que neste momento por vias indirectas o mesmo está a ser auxiliado por mais nove mãos masculinas, o que me parece bastante desagradável. Porque é que fui dar beijinhos às minhas duas colegas? Tinha dado um passou bem e pronto pelo menos teria duas mão femininas ao barulho nesta tarefa.
Já me estou a ver quando abandonar a empresa, no tradicional mail de despedida, estaria qualquer coisa do género de: Decidi aceitar um novo desafio profissional, por isso vou deixa-los. Mas não sem antes agradecer aqui aos que comigo trabalharam nestes últimos seis anos, sobre tudo todos aqueles que diariamente me “ajudaram” a urinar.
Nada disto faria algum sentido, caso tivéssemos o cuidado de lavar as mãos antes de fazer o clássico xixi, lavar após este exercício, ficaria ao critério de quem não soubesse manejar a mangueira da água dourada de forma adequada e urinasse para cima de si próprio.

Resumindo e concluindo por vezes deveríamos questionar a ordem e o porquê de algumas tarefas que regular e automaticamente desempenhamos.



Patrício “O segredo está em não respingar” Portugal

E tu lavas as mãos?

terça-feira, janeiro 23, 2007

O parque de campismo e a toalha de praia. Pura provocação

Quando chego à praia tenho por norma estender a toalha num sítio onde sei que as ondas não chegarão quando a maré encher. Por vezes, quando vou a praias mais procuradas, tal não é possível e acabo por estender a dita toalha num sítio onde sei que se vai molhar quando as ondas chegarem.

A maré começa a encher e junto-me a tantos outros numa grande obra na tentativa de manter a minha toalha seca. A construção de um dique de protecção e consequente vala de drenagem. É uma obra frequente pelas praias deste país durante os meses de Verão. Mas, infelizmente, todos nós sabemos que esta obra só adia o problema. Mais tarde ou mais cedo vou ter que pegar na minha toalha, chinelos e camisola e levá-los para um sítio onde estejam a salvo dessa grande má fortuna, a maré cheia. A maioria das vezes confesso que o alvo da minha deslocação é a esplanada...

Hoje juntei-me a uns colegas e fomos a São João da Caparica observar por nós próprios os danos provocados pelo mar nos últimos meses e particularmente nas últimas noites de marés vivas. Confesso que fiquei espantado quando me apercebi que em toda aquela zona encontrava um paralelismo tremendo com a lusa luta de salvar a toalha. Fiz algumas fotografias que aqui partilho convosco e pergunto:

Quando a toalha se está quase a molhar o INAG vem pôr areia à minha frente, ou simplesmente... tiro a toalha?

Versão completa em www.GeoRiscos.com

Resolvi postar este texto porque gostei mesmo dele... e para fazer alguma publicidade à novidade da blogosfera, confesso...

MR

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Uma Romena em Lisboa!!


"Ciao Pedro!

Yes, we came back to Romania with lots of regrets I have to confess... It was just wonderful! Lisbon is a city I totally fell in love with. We walked through the city a lot - kilometers and kilometers daily :))). My quadriceps are more visible after this holiday. :) We visited Oceanario which is really impressive. I would go to see it again and again without being fed up with it, I'm sure. I ate heaven food: all the things you told me and more. :)) Excepting Alentajana soup. :)) The coffee was almost every time just perfect. And everythingelse... Pasteis do Belem.... ooooohhhhh.....great. I even took some with me home. They are better there, though...:))) The marijuana we smoked at the Belem Tour, laughing like crazy and thinking that we'll probably fall into the water. Christo Rei who was following us every minute, giving us the feeling we are OBSERVED :))) GINGINHA. Ah, Ginginha!!! I drank so much Ginginha that I couldn't do it again too soon. Morangoshka, vinho verde, caipirinha, porto at cafe Brasileiro, I tried once aguardente also. OK. I've came back. I started to write you back several days ago and didn't manage to finish and send to you. So, what I was telling you? The bottom line is that it was ABSOLUTLY FANTASTIC. IT'S THE BEST PLACE I'VE EVER SEEN. That's my feeling now. And I'm the type who hates to say about something or someone is the best not because I'm a picky person, hard to be pleased but because I think that you cannot compare in absolut terms two different things. Each one can be exceptional from different point of views. Anyone, cutting the s#$t, I loved to see Lisbon from Resto, near Castle. I loved Sintra. I ate there a cake, a very good one, something traditional. I don't remember the name. I loved to go on top of the Moors Castle. Wow! long, long way to walk. But the reward was fantastic! It was windy, great vista and us, playing x & 0 with a stick directly on the ground and smoking pot (again). I have to tell you: we are occasional smokers. :))))) Ooooh... and the ocean. I had a great feeling near the ocean. I liked all: the street Christmas decorations, the dog shit on the streets, the chestnuts, the beggars and the locals' tolerance regarding them, the civility,discretion and shyness of portuguese people. My friends who went to Brasil said to me that they had the same impression about Brasilians. I loved Alfama. So old, so cinematic... I could tell more and more..... You tell me about your trip. One more thing... I regret the fact we didn't manage to meet each other. But I'm sure we'll do it someday. :) I know I didn't call you. :) We've met our friends from NL and after that everything was like in a carousel. :)) I planned and planned to call you until it was to late. :)) Anyway I plan to come back in Portugal so....
Keep in touch and a big kiss,
Lili"

E que tal?!?
Este mail foi enviado, como aliás se devem ter apercebido, por uma romena que passou o fim-de-ano em Lisboa, através do coachsurfing.
Resolvi divulgá-lo e transformá-lo em post, essencialmente por duas razões:
- a primeira é a de que o texto está com piada e parece mesmo sincero, genuíno e enche-nos de orgulho;
- a segunda é porque, e apesar de muitos defeitos, atentados urbanísticos, interesses de empreiteiros e do tipico mau gosto português, Lisboa é um espectáculo e eu gosto muito dela...

Como canta o outro, que até é do Porto (cidade) :

"ESTA LISBOA QUE EU AMO!!!"

Hugo "Um registo diferente do que costumo dizer... mas podia ainda ser uma cidade melhor" Teixeira

A verdadeira Foto


Aqui esta a verdadeira foto nunca revelada da batalha de Iwo Jima...

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Fim de semana de Taça...





Convém não esquecer... Estes parodiantes...

Zé "ainda na Taça (pq hoje ainda é 6ª), mas praticamente fora do campeonato" Carioca

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Os Grandes Portugueses

Muito se irá falar nos próximos tempo do programa da R.T.P. "Os Grandes Portugueses". A polémica instalou-se logo no início, com a omissão da lista de sugestões de votação do eventual finalista António de Oliveira Salazar.
Mas Portugal não é caso único, tendo havido, por uma razão ou outra, controvérsias em quase todos os países onde este tipo de programa, inspirado no original da B.B.C. "Greatest Britons", tem sido televisionado.
A título de curiosidade, indico o nome dos vencedores nas várias nações onde o mesmo passou, bem como algumas curiosidades das votações (estas inteiramente da minha responsabilidade).

Grã- Bretanha
Vencedor - Winston Churchill - Político e escritor (1874 - 1965).
Em 3.º lugar a princesa Diana de Gales (e depois nós é que somos atrasados).

País de Gales
Vencedor - Aneurin Bevan - Político (1897 - 1960). Responsável pela formação do serviço nacional de saúde britânico.

Canadá
Vencedor - Tommy Douglas - Criador do sistema de assistência médica gratuita Medicare, político e avô do actor Kiefer Sutherland (1904 - 1986).
Em 51.º lugar Pamela Anderson, verdadeiramente "as maiores" canadianas.

Estados Unidos
Vencedor - Ronald Reagan - Actor e Político (1911 - 2004).
Em 4.º lugar e o "maior americano vivo" George W Bush (absolutamente sem comentários).

Nova Zelândia -
Vencedor Ernest Rutherford - Físico nuclear (1871 - 1937).

África do Sul
Vencedor - Nelson Mandela - Advogado, Terrorista e Político (1918 - ).
O programa foi cancelado e as votações de 2 a 10 não foram formalmente atribuidas, devido aos protestos gerados pelo facto de figuras associadas ao apartheid, como o Dr. Hendrik Verwoerd, considerado o expoente máximo desse sistema, e Eugene Terre'Blanche, líder do A.W.B. (Movimento de Resistência Afrikander) terem tido mais votos que personalidades gradas ao A.N.C., como os ex presidentes do partido Albert Luthuli, primeiro prémio Nobel da paz sul africano e Oliver Tambo, lider enquanto Nelson Mandela esteve na prisão.

Holanda
Vencedor - Pim Fortuyn - Político (1948 - 2002).
A votação ocorreu pouco tempo depois do assassinato de Theo Van Gogh, sobrinho neto do celebre pintor, que como este político defendia a restrição da imigração islâmica para a Holanda.

Bélgica
Vencedor versão flamenga - Padre Damião (1840 - 1889) - Missionário, dedicou-se ao apoio aos leprosos. Patrono dos doentes com lepra e sida.
Vencedor versão francesa - Jacques Brel - Cantor (1929 - 1978).

França
Vencedor - Charles de Gaulle - Militar e político (1890 - 1970).

Alemanha
Vencedor - Konrad Adenauer - Político, primeiro chanceler da Alemanha Ocidental no pós guerra (1876 - 1967).
Em 20.º lugar Wolfgang Mozart (ah, e eu a julgar que o Hitler não ia a votação porque era austríaco).

Finlândia
Vencedor - Marechal Carl Mannerheim - Militar e Político (1867 - 1951).
Em 12.º lugar Vaino Myllyrinne, que com 2,48 mts foi o "maior" finlandês de todos os tempos.

República Checa
Vencedor - Rei Carlos IV da Boémia (1346 - 1378) - Aquele que fundou a universidade de Praga e deu o nome à mais famosa ponte da cidade.

Roménia
Vencedor - Príncipe Stefan cel Mare (Santo Estevão) da Moldávia (1433 - 1504).
Em 11.º lugar Nicolae Ceaucescu (Face a este, o Salazar era um aprendiz de ditador, e os romenos não o excluiram de qualquer lista).

Como se vê, há uma maioria de políticos, e apesar de Nelson Mandela ser o único vencedor vivo, uma preferência pela história contemporânea, em detrimento de figuras de tempos mais recuados. A memória dos homens é curta.

E em Portugal, como será? A fim de dinamizar este blog, convido os califianos a votarem (aqui é à borla, ao contrário da R.T.P.) naqueles que acham que foram os maiores, ou já agora, os piores portugueses, em que a preferência pessoal de cada um será o único critério.

Nuno Balacó

terça-feira, janeiro 16, 2007

PARABÉNS!!!


Pois é cara comunidade, hoje é dia de aniversário de uma camarada nosso, e apesar da distância e desterrado em terras Marroquinas, a malta aqui não se esqueçe!
João, Joint, Jonan...Feliz Cumpleaños

Grande abraço de parabéns e agora que chegaste aos 30....parece que vai haver o anel de João e Carla... 2007 um ano a recordar? Assim esperemos...


Nuno Alves

sábado, janeiro 06, 2007

The Ramones

No ano de 1974, enquanto uma triste golpada ocorria em Portugal, na América do Norte outra revolução estava prestes a começar. Quatro jovens do bairro de Queens, Cidade de Nova Iorque, haviam sido convocados pelo destino. A sua missão? Salvar o moribundo rock n'roll.
Dois anos depois dá-se o chamamento às armas: É lançado o seu primeiro álbum, "Ramones". Nascera de facto o punk rock. Nos seus uniformes de cabedal e ganga, com as armas sónicas em riste, gritando as ordens "Hey ho, let´s go", as tropas de choque do rock estão em andamento. Subterrâneamente, iriam conquistar primeiro a cidade, de seguida o pais e depois o mundo, "Today Your Love, Tomorrow the World". Nas suas digressões a terras britânicas, os futuros integrantes de bandas como The Clash, Sex Pistols e U2 assistiam maravilhados aos seus concertos, de uma intensidade nunca antes vista, e diziam "queremos ser como eles!". O movimento entrava no mapa. As bandas que se seguiam juravam aliança aos senhores do punk. O que se seguiu ficou lendário

Trinta anos passaram. Um sobrevivente dessas campanhas, Marky Ramone, vem a Portugal, carregando o precioso legado do banda. A data: 3 de Janeiro de 2007. O local: Santiago Alquimista, em Lisboa. Fieis entre os fieis, os seus comandos estão presentes e lotam a sala, aguardando ansiosamente. Pelas 23h00 inicia-se o ataque. Ao fim de 3 músicas, ao som de "Sheena is a Punk Rocker" este vosso escriba esquece que já devia ter idade para ter juízo, "I Don't Care" e avança resolutamente para as filas da frente. Rapidamente se desenvolve um enérgico e participado mosh. Saltando e pulando entre os corpos em movimento, celebra-se a união ritualista da tribo. Ao soar o mandamento "hey ho, let´s go" do hino "Blitzkrieg Bop", a sala vai ao rubro. O pacato Tiago Lamy deixa de o ser e junta-se ao grupo. Por esta altura, parte da multidão está em cima do palco, a um metro do vocalista, uma floresta de telemoveis grava para a posteridade. Seguranças? Naturalmente que não são precisos, o respeito entre fans e a banda sempre foi uma característica dos Ramones. O concerto decorre, 30 músicas, 2 encores, até à exaustão da assistência, que não obstante poderia ali ficar a noite toda. "Punk's not dead", os Ramones são "Too Tough to Die".

Apesar de tentar, sei que contado não conseguirei descrever 10% do que lá se passou. Quem lá não esteve, nunca saberá. Mas mostrou-se à saciedade porque são um mito do rock n' roll. Se foi assim com um, o que seria com 4? Por mim, só posso dizer que começei a ouvir Ramones quando tinha acabado de fazer 17 anos. Começava nesse verão um dos melhores anos da minha vida. Agora, precisamente com o dobro da idade de então, por umas horas fiz uma viagem no tempo e regressei a essa época de inocência e saudável despreocupação. Porque é essa a essencia da música do grupo, pura, vigorosa e não adulterada diversão. E sei que quando ouvir Ramones, terei sempre 17 anos.

Gabba gabba hey!!

Nuno Balacó

sexta-feira, janeiro 05, 2007

2007

Só porque isto tem estado um pouco para o morto...


Um bom ano para todos!

MR

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