segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Cuidado com os telemoveis

Pois é meus amigos, isto das novas tecnologias da era moderna, fotos, video chamadas, emails via telemovel, não tem so coisas boas, que o diga a nossa amiga Paris Hilton. Para quem não sabe (aqueles que falam falam mas não têm qualquer tipo de savoir faire) esta moçoila, herdeira do império Hilton gosta muito de ter relações sexuais e não é esquesita, além disso faz uns filmes caseiros que até já passaram no canal SexyHot (Prazre Explicito). Bem voltando ao tema que me leva a compilar estes caractéres, o telemovel desta menina foi pirateado, atravez de programas que acedem a telemoveis remotos via Bluetooth, e o seu conteudo está a vista de odos nós, desde fotos, agenta telefonica e notas podemos encontrar um pouco de tudo no site : http://www.hiltonhacked.com/. Para quem achar que isto não chega podem também dar uma saltada a http://drunkenstepfather.blogspot.com/2005/02/i-am-paris-hilton-email.html e ver alguns dos emails trocados pela menina dos quais destaco umas imagens enviadas para o tenista Marc Philippoussis. Um bem haja.

PS BENFAS

Sempre vosso.

Prymo

F1 Manager 2005

Mitralhada,

Como vem sendo habitual, ao começar a época de formula 1, dá-se início à liga do F1 manager.

Este ano ainda não é possível criar uma subleague (site está em construção) mas já é possível criar a equipa. Assim sendo, e como a época começa já dia 6 Março, peço que se registem e façam a equipa.

Quando for possível criar um campeonato próprio eu aviso para a malta se juntar.

Site: http://www.f1manager.info/

Forza Ferrari




Tiago "Lamy"

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Governo: Convites começam hoje

VAI COMEÇAR

Governo: Convites começam hoje (http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=151238&idselect=90&idCanal=90&p=94)

Ou, para ser mais rigoroso, “Criação dos 150 mil empregos começa hoje.



Lamy

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Thomas Masaryk o filósofo/politico mais importante depois do Manuel Maria Carrilho escreveu uma vez que o grande problema da humanidade é as elites serem constituidas, na sua grande parte, por pessoas meio-educadas. Pessoas capazes de identificar o problema mas incapazes de o resolver tornando-se focos de instabilidade.
Sempre que leio elogios ao PSD e ao CDS lembro-me do Tomás.

Lamy

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Como bater numa mulher

O imán de Fuengirola, uma dessas terreolas espanholas ainda com mouros (à séria), publicou um livro que se intitulava "A Mulher no Islão" em que, de forma didática, ensinava os homens a como partir os cornos à mulher sem a deixar em coma nem com nódoas negras.

Tudo isso pressupondo que efectivamente a tradição era inalterável e as mulheres já que iam apanhar, pelo menos que apanhassem de uma maneira que faça pouca mossa mas que doa o suficiente para elas saberem que se portaram mal.

Os tribunais espanhóis não entenderam esse lado didactico e espetaram com o Íman na choldra. No entanto lá o soltaram condenando-o ao estudo da constituição espanhola.

Se acharem que eu estou a inventar isto podem ver aqui a notícia:

http://www.periodistadigital.com/secciones/espana/object.php?o=39589

Lamy

Conselho de Amigo

Nunca se desloquem à Cervejaria, junto ao Restaurante "O Cantinho do Preto", na Rua Álvaro Coutinho, no bairro dos Anjos.

Se porventura um dia tiverem de se dirigir à Cervejaria, junto ao Restaurante "O Cantinho do Preto", na Rua Álvaro Coutinho, no bairro dos Anjos, nunca, mas nunca peçam para a vossa refeição "Rojões com grelos à minhota".

Eu e mais um membro desta comunidade não tivemos quem nos avisasse...

Forte abraço,

Um Bem Haja,

Nélio Valente

Parabéns Pedro

Gostava de deixar aqui os meus sinceros parabéns ao Pedro Santana Lopes. O homem há mais de vinte anos que lutava por isto. Finalmente conseguiste, pá! Realizaste o sonho de Sá Carneiro de dar ao país UMA MAIORIA, UM GOVERNO e UM PRESIDENTE!

Lamy

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Tuga na F1

A neve impediu hoje o nosso tuga de efectuar mais um teste ao monolugar EJ15!!!!!!

De facto as coisas não estão nada fáceis...

Comentário do Tuga:
"Com estas condições é impossível. Aproveitámos o tempo para fazer várias reuniões, mas o que precisávamos mesmo era andar com o carro".

Assim sendo, as condições meteorológicas encurtaram ainda mais o tempo que a Jordan tem para afinar o tuga, perdão, o carro antes do arranque do Mundial.

Lamy

Explicar os programas eleitorais ? porque?

À porta do Altis, ontem à noite

"Popular" - ...Piêiésse! Piêiésse!... e vim cá pra ver o Sócras! O Sócras ganhou! Piêiésse! Piêiésse!...



Lamy

MULTIÓPTICAS

No Largo do Rato, ontem à noite

Jornalista - Como é que vê esta vitória do Partido Socialista?

"Popular" - Ah... eu vejo bem...


Lamy

bloqueados da esquerda

Os comentadores encartados tiveram mais dificuldade em digerir a subida do BE do que qualquer outro dado dos resultados eleitorais. Pudera, durante esta campanha repetiram a noção de que o BE era um partido sem base social, irrealista e juvenil, que não poderia ser levado a sério. Mas em cada nova eleição o BE duplica a sua votação e elege deputados num novo distrito (desta vez, logo dois de uma vez em Setúbal). E se ainda paira por aí a ideia de que o BE é um fenomeno da Grande Lisboa note-se que este partido ficou a:

200 votos de eleger um deputado por Aveiro (!),
400 de eleger outro por Braga
700 de eleger um terceiro por Faro

O grupo parlamentar do BE poderia ter sido, com pouca diferença, de onze elementos, e aí eu gostaria de ver que novas teorias os liberais teriam de inventar. E esta subida é ainda mais significativa porque foi feita em contra-corrente. A simpatia dos media pelo BE acabou; os votos foram conseguidos apesar de inúmeros avisos contra a temível "extrema-esquerda radical" de trotsquistas e maoistas. Como é evidente, não há 6,38% de trotsquistas em Portugal. Vota muita gente normalíssima no BE, que é um partido cuja proposta mais radical é uma reforma fiscal bastante sensata.
Acabaram os estereótipos e a ideia de que o Bloco não representa ninguém.
A seguir ao PS são os grandes vencedores das eleições. Mas não vamos ver isto escrito com clareza em muito lado.

Nota: Alguém sabe se aquela loira bombástica do BE foi eleita De puta da. Se foi vou estar atento ao canal parlamento


Lamy

Eleições

Todos os candidatos afirmaram que os rivais tinham arruinado o país - sobretudo devido a catastróficas medidas de política económica - e que eles próprios, tendo uma oportunidade ou uma XXVII oportunidade, eram capazes, à força de braço ou de engenho, de porem o nosso país no caminho certo.

Do ponto de vista da sua acção face ao país a situação seria preocupante se tivessem sido defendidas as teses: "vamos de mal a pior". Mas não foram. Todas as teses defendidas eram optimistas. Somos capazes de resolver o problema. Foi pura propaganda eleitoral. Sem dúvida - mas vocês votaram. A propaganda foi eficaz.

Mais. Sobre quem foi eficaz a propaganda? Sobre o eleitor, simples destinatário da mensagem. Se foi eficaz sobre o simples e pobre destinatário, por maioria de razão foi eficaz sobre o autor da mensagem: o vencedor, se no começo da campanha eleitoral estava pessimista, saiu dela optimista. É uma lei universal da psicologia humana: não devemos dizer nada em que não acreditemos porque passamos a acreditar.

E se for mentira? Se estamos todos enganados? Com efeito, podemos estar convencidos e enganados: julgamos salvar o país e o dito não tem salvação...

Lamy

Maioria Absoluta!!

Eis os resultados do sufrágio universal à população portuguesa, onde se pedia para escolher um partido para a Assembleia da República, com a consequente constituição de um Governo:


PS - 45,02 por cento - 120 deputados - 2.573.302 votos
PSD - 28,7 por cento - 72 deputados - 1.638.931 votos
CDU - 7,57 por cento - 14 deputados - 432.139 votos
CDS-PP - 7,26 por cento - 12 deputados - 414.855 votos
BE - 6,38 por cento - 8 deputados - 364.296 votos
Votos brancos - 1,81 por cento
Votos nulos - 1,12 por cento
Abstenção - 35 por cento

Comentem...

A Direcção

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Apelo ao Voto!

Amigos, Amigas, Nobres Califianos:

Este domingo 20 de Fevereiro de 2005 é dia de eleições legislativas.

Votar é um direito bem como um dever de todos. Exerçam-no!

Domingo vamos todos votar!!!

Saudações Legislativas,
Patrício Portugal

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

tuga na F1

Está provado qual é a única equipa de vermelho que me dá alegrias.

Em relação ao tuga na F1, o costume:

Karthikeyan Jordan EJ15 1:17.589
Monteiro Jordan EJ15 1:18.372

resposta ao Quiz:

90

A saber:

1
MICHELE ALBORETO
2
MARCO APICELLA
3
ALBERTO ASCARI
4
LUCA BADOER
5
GIANCARLO BAGHETTI
6
MAURO BALDI
7
LORENZO BANDINI
8
FABRIZIO BARBAZZA
9
GIORGIO BASSI
10
ENRICO BERTAGGIA
11
CLEMENTE BIONDETTI
12
FELICE BONETTO
13
TINO BRAMBILLA
14
VITTORIO BRAMBILLA
15
GIANFRANCO BRANCATELLI
16
GIANMARIA BRUNI
17
ROBERTO BUSSINELLO
18
GIULIO CABIANCA
19
ALEX CAFFI
20
IVAN CAPELLI
21
PIERO CARINI
22
EUGENIO CASTELLOTTI
23
ALBERTO COLOMBO
24
FRANCO COMOTTI
25
ANDREA DE ADAMICH
26
ELIO DE ANGELIS
27
ANDREA DE CESARIS
28
MARIA TERESA DE FILIPPIS
29
GIOVANNI DE RIU
30
PIERO DUSIO
31
CORRADO FABI
32
TEO FABI
33
CARLO FACETTI
34
LUIGI FAGIOLI
35
NINO FARINA
36
GIANCARLO FISICHELLA
37
GIORGIO FRANCIA
38
BEPPE GABBIANI
39
NANNI GALLI
40
GERINO GERINI
41
PIERCARLO GHINZANI
42
BRUNO GIACOMELLI
43
IGNAZIO GIUNTI
44
CLAUDIO LANGES
45
NICOLA LARINI
46
GIOVANNI LAVAGGI
47
LAMBERTO LEONI
48
ROBERTO LIPPI
49
LELLA LOMBARDI
50
UMBERTO MAGLIOLI
51
SERGIO MANTOVANI
52
PIERLUIGI MARTINI
53
ARTURO MERZARIO
54
STEFANO MODENA
55
ANDREA MONTERMINI
56
GIANNI MORBIDELLI
57
GINO MUNARON
58
LUIGI MUSSO
59
ALESSANDRO NANNINI
60
EMANUELE NASPETTI
61
MASSIMO NATILI
62
NELLO PAGANI
63
RICCARDO PALETTI
64
GIORGIO PANTANO
65
MASSIMILIANO PAPIS
66
RICCARDO PATRESE
67
CESARE PERDISA
68
SANDRO PESENTI ROSSI
69
LUIGI PIOTTI
70
RENATO PIROCCHI
71
EMANUELE PIRRO
72
ERNESTO PRINOTH
73
FRANCO ROL
74
CONSALVO SANESI
75
LUDOVICO SCARFIOTTI
76
GIORGIO SCARLATTI
77
DOMENICO "MIMMO" SCHIATTARELLA
78
PIERO SCOTTI
79
DORINO SERAFINI
80
VINCENZO SOSPIRI
81
GAETANO STARRABBA
82
SIEGFRIED STOHR
83
LUIGI TARAMAZZO
84
GABRIELE TARQUINI
85
PIERO TARUFFI
86
JARNO TRULLI
87
NINO VACCARELLA
88
LUIGI VILLORESI
89
ALESSANDRO ZANARDI
90
RENZO ZORZI


Mais a Giovanna Amati que enfim...


Lamy

Aonde é que isto vai parar?

Pois é, meus ilustres Califianos, o Burro está nas couves e já não lhe há volta a dar.
O telemóvel (TM) tomou conta de nós sem que ninguém tivesse o cuidado em criar um conjunto de regras para a sua utilização.
Quando não havia não nos fazia falta, agora que existe, não conseguimos viver sem ele, a sua utilidade é inquestionável.
A partir do momento que o objecto TM deixou de ser igual ao de um oficial de comunicações da IIª Grande Guerra e passou a ter o tamanho adequado para poder privar com o porta-chaves, no bolso da frente das calças (causando por vezes algum embaraço, pois o seu volume poderia dar um falso ar de contentamento). Tinha chegado então a altura de tomar uma posição sobre este artefacto: - Eu não preciso de um TM para nada! Como é óbvio logo na primeira oportunidade que tive comprei um.
Certamente que não fui um dos primeiros a adquirir um destes objectos mas estou certo que fui um dos primeiros, isso sim, a adquirir o segundo TM, pois o seu antecessor não durou mais do que duas jornadas de 24 horas, findo as quais, uma queda aparatosa manchou o seu pequeno ecrã para sempre.
Agora o que me apoquenta é que o TM tornou-se a ambulância das telecomunicações, é sempre prioritário, ele toca, e para tudo, não há nada que se esteja a fazer que seja mais importante do que atender o TM.
Tenho diversos exemplos ilustrativos do que vos acabo de mencionar.
Ainda este verão estava na praia numa alegre e animada conversa (pensava eu), quando de repente toca um TM e nisto quatro moças lançam os seus corpos apocalipticamente para cima dos seus sacos (com ar de pânico) em busca do seu TM, depois de remexerem tudo, inclusive a areia de meia praia, lá uma atende o TM, logo a seguir faz um compasso de espera, olha para as demais e diz: é para mim, as outras acenam afirmativamente e ficam a olhar candidamente para ela enquanto fala ao TM. Nisto a minha animada conversa transformou-se num entediante monólogo, ao que vocês pensam, ele devia estar a dar-lhes uma seca estilo o bispo de braga, mais vale ir falar ao TM.
Na boa da verdade conversas que poderiam ser altamente produtivas transformam-se em contraproducentes pois sempre que toca o TM alguém levanta-se e sai, quando volta e foi posto ao corrente do que se disse, está outro a levantar-se para ir atender uma chamada. Ao que vocês podem pensar: ele não recebe chamadas, tem é inveja dos outros por estarem sempre a recebe-las, ao que eu refuto: não é verdade, eu gosto é de estar numa mesa de café com um grupo de quatro elementos e todos ao telemóvel, no final de todos desligarem as chamadas despedimo-nos e vamos embora, só é pena não termos conversado.
O que eu gosto é daqueles que entram no café e dizem: Chiça hoje está mesmo frio lá fora, aqui é que se está bem. Mas quando o TM toca lá vão eles lá para fora (pois, não esquecer que todas as conversas ao TM são secretas) e passam um frio de rachar, provavelmente as radiações do TM devem aquecer o corpo, quando voltam a entrar no café já não reclamam do frio.
Agora o que me faz confusão, e amigos isto já me aconteceu, é quando o telefone toca quando estamos na cama (exactamente isso que estão a pensar), é que antigamente o telefone tocava lá dentro na sala, e eu nem me levantava do sofá quando estava a ver um filme, para o atender, quanto mais assim nestes preparos, estava-me a borrifar!
Mas o problema é que agora ele toca bem na nossa mesinha de cabeceira, e como todos sabem homem que é homem não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo, logo quando o TM toca começo por ignorar, mas se o toque se prolongar espreito para ver quem é, já estou desconcentrado e a performance é afectada, o ritmo altera, já não é a mesma coisa, faço ouvidos de mercador, mas sou alertado pela minha companheira: -Vá atende lá, como é natural fico chateado, primeiro porque estou a ser interrompido depois não sei como deva reagir, paro o que estou a fazer o que é uma falta de respeito com a companheira, ou atendo continuando a performance e profiro aquela frase mítica: esta vida é um inferno ou então despacho logo a chamada não perdendo de todo o andamento do comboio? Nunca sei bem como reagir.
Agora o atende lá é que me deixa com a pulga atrás da orelha, será que a minha companheira está mais interessada em saber quem é, do que no nosso amor gostoso?
O despoletar desta conversa é resultado do que se passou ontem ao jantar. Foi a queda do último bastião.
Como é certo e sabido a vida em casa dos pais é um pouco desregrada, tirando no que diz respeito ao jantar / quando se está à mesa, todo o bom chefe de família enumera rol de regras que devem ser observadas durante esta altura, do estilo não se canta à mesa, não se põe a mão na cabeça à mesa (nem no nariz), não se lê à mesa, não se está de tronco nu à mesa (caiu no verão quente de 93), não se brinca com a comida, não se vai de pijama para a mesa (caiu na grande gripe de 99), mas havia uma regra sacramental que era não se levanta da mesa antes do final da refeição, e conjugo o verbo era porque ontem tudo isso acabou e porque? Porque o telemóvel tocou, não o meu, mas o do dito chefe de família que prontamente se levantou e foi atender interrompendo assim o repasto. Mas o que é isto? É a anarquia do telemóvel? Devem-se romper regras com décadas por causa do telemóvel? Já não sei o que pensar! Ajudem-me!!!
A desculpa dele: - é que podia ser urgente, lá está a teoria da ambulância das telecomunicações. Pois com o telefone fixo só era urgente se a chamada fosse após as 23:30 pois como todos sabemos a partir daí já não são horas para telefonar para casa das pessoas.
Isto abalou as traves mestras da minha formação, como devo proceder doravante? Sugestões?
Já me estou a imaginar na beira de um precipício, a salvar um amigo meu, num esforço titânico, e toca o meu telemóvel ao que eu digo: - Amigo tem paciência mas vou ter que atender e preciso das duas mãos pois ele está na algibeira da frente das calças e não o consigo tirar só com uma mão. Ele responde: opa não faz mal, atende lá porque pode ser importante, salvas-me para a próxima.


Um abraço comunicativo móvel,
Patrício Portugal


P.S.: Deixo aqui uma palavra de apreço ao nosso Benfica que vai hoje jogar contra o CSKA de Moscovo (na Rússia). Força Benfica!

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

tuga na F1

As coisas melhoram a olhos vistos. Mais uma sessão de testes e “só” ficou a ½ segundo do mustafá.

Karthikeyan 1'19''179 +4''771
Tiago Monteiro 1'19''718 +5''310

Nota: o tuga usou o carro do ano passado (mesmo assim não tem desculpa)

Face aos comentários que recebi a propósito do meu post anterior tenho a dizer o seguinte:



Ponto 1: O facto do Tuga ser apoiado por empresas públicas tem provocado alguma indignação.

Face a isto convém esclarecer duas coisas:

O Marketing é uma ciência que apenas alguns iluminados conseguem entender (eu não sou um deles).

O valor da marca (seja ela um branding ou a promoção de Portugal) aumenta pelo simples facto de se participar em eventos desta natureza.

Ou seja, sabe-se lá como (mas devem ter feito estudos sobre isto), o facto de termos um piloto que corre o risco de ficar atrás do mustáfa e dos Minardis pode significar um retorno positivo do investimento (para Portugal ou para uma Galp).

Exemplo de uma reunião no Brasil a propósito do tuga na F1:

CEO da Petrobrás: Então vocês querem comprar uma plataforma de petróleo lá na zona 21
CEO da Galp: Exacto
Petrobras.: E com que garantias?
Galp: As nossas contas são sólidas temos imenso dinheiro para investir
Petrobras: Números podem ser manipulados
Galp: Nós até estamos a promover a nossa marca na F1 através de um piloto tuga
Petrobras: Não me lembro do vosso logo em nenhum carro
Galp: uhm, pois, é um carro amarelo assim com umas riscas, estamos a fazer uma média de 5,6 voltas por corrida.
Petrobras; E acha que compensa apostar dessa forma, num piloto com tão pouca visibilidade?
Galp: pessoalmente acho que não, mas o nosso departamento de marketing fez uns estudos e além disso temos imenso dinheiro para investir. O miúdo até tinha umas referências do Fittipaldi.
Petrobras: Realmente vocês devem ter imenso dinheiro. Sabe que o sobrinho do Fittipaldi é casado com uma prima minha. É gente séria. Está bem negócio fechado

Hoje em dia quase todas as empresas ditas públicas têm uma lógica de mercado e os negócios são feitos com base em valores de marca e imagem algo incompreensíveis (também não entendo, por exemplo, como é que a Skandia tem um barco na América Cup com um orçamento maior que uma equipa média de F1, mas enfim eles lá sabem se a coisa rende ou não).

Além do mais se o estado financia a fundo totalmente perdido o cinema nacional não vejo porque não pode promover a fundo perdido o desporto a nível internacional como a F1 (pelo menos é mais visto) – Não defendo isto mas consigo entender (o Alonso é apoiado pelo governo regional da Catalunha).



Ponto 2: O piloto que deu 2 segundos ao Nigel Mansell (informação que não consegui confirmar) e considerado um ”virtualmente desconhecido” nos comentários que se fizeram estamos a falar de quem ? (não me digas que é o Elio de Angelis, se só deu 2 segundos ao Mansell, isto só prova que o Nigel era um excelente piloto)

Seja como for aqui fica um tributo a um dos grande pilotos da F1.

Nome: Elio de Angelis – Na sua estreia com a Lótus (segundo ano de F1, o primeiro ano foi com a equipa Shadow- equivalente à Minardi nos dias de hoje mas com menos uma roda - ), em 1980, ficou em segundo na segunda corrida da época no Brasil. Tivesse ganho e seria na altura o vencedor mais novo de um GP (tinha 21 anos). Terminou o campeonato em sétimo à frente do Mario Andretti (campeão de 78) seu companheiro de equipa.

Nos 4 anos seguintes o companheiro de equipa foi Nigel Mansell.
A classificação dos campeonatos foi a seguinte (classificação geral / pontos):

1981 Classif. Pontos
Elio 8 14
Nigel 14 8


1982 Classif. Pontos
Elio 9 23
Nigel 14 7


1983 Classif. Pontos
Nigel 13 10
Elio 18 2


1984 Classif. Pontos
Elio 3 35
Nigel 10 13


Nigel esteve bem em 83 mas foi eclipsado por Elio de forma significativa nestes 4 anos. Mansell depois de 84 abandonou a equipa ao perceber que De Angelis (terceiro no campeonato) era o único a ter andamento para os McLaren de Lauda e Prost.

Depois a Lótus foi buscar um piloto que dava pelo nome de Ayrton Senna. O resultado foi extraordinário em termos de competitividade e Senna lá acabou por levar a melhor pela margem de 5 pontos (embora Elio tenha conseguido liderar o campeonato na primeira parte do ano, algo que Senna não conseguiu):

1985 Classif. Pontos
Ayrton Senna 4 38
Elio de Angelis 5 33


No final de 1985 Senna (como seria um hábito ao longo da carreira) tentou assegurar o lugar de nº1 e expulsou Elio da equipa.... 1 ano mais tarde um acidente mortal (em treinos) colocou um ponto final na carreira aos 28 anos (a mesma idade com que o tuga chega à F1).
Foi “só” considerado um dos melhores pilotos italianos de sempre da era moderna da F1.

Lamy

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Eu sei que em terra de futebol este assunto interessa a poucos, no entanto, não quero deixar de partilhar esta minha tristeza com todos vocês: O piloto indiano N. Karthikeyan da Jordan (o monhé da F1, para os amigos) e naquela que foi a apresentação oficial da Jordan nos testes de pré-temporada, deu uns simpáticos 2.047 segundos ao nosso Tiago Monteiro (comparação das melhores voltas de ambos). O Tuga, além de levar uma ratada de mais de 2 segundos do companheiro de equipa (sempre a referência), ficou a mais de 7 segundos do Alonso...

O monhé no final do dia ainda se saiu com esta: "I did 80 laps today which is the most I ever did in one day in a Formula One car" (o tuga fez 86 voltas....)

Lamy

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

A Gripe Apanhou-me!!! (Caixinha de Remédios)

Bem tentei fugir dela, fiz desporto, alimentei-me bem, até fingi já estar constipado, assim, quando o vírus viesse eu dizia: Já tenho, obrigado, não é preciso mais.
Mas a gripe não se deixou enganar e apanhou-me, de tal maneira que cheguei a ter alucinações, vejam só que alucinei que estava em amena cavaqueira e profundo forrobodó com a Angelina Jolie, e digo que alucinei pois para alem dos 41º de febre, perguntei à minha mãe se tinha estado alguém no meu quarto ao que ela respondeu que não, que só lá tinha estado a empregada……………………espero que a senhora volte hoje.
A verdade é que estar em casa sem poder sair e ainda por cima na posse de um vírus, limita um pouco o leque de opções no que diz respeito ao ócio e lazer.
Como é óbvio a saída mais simples para umas horas bem passadas seria a televisão, e eu digo seria, porque de facto a programação dos nossos canais generalistas é muito fraquinha, o meu concelho é: protejam os vossos avós, os programas da manhã e do início de tarde não são mais do que uma lavagem cerebral para usurpar as parcas pensões dos nossos gerontes, onde no meio de temas aparentemente interessantes tipo: a melhor forma de aproveitar as águas termais do luso no tratamento do problema hemorroidal, tentam nos vender produtos como um aspirador que diz que aspira tudo inclusive cientistas colados ao tecto e o sei lá.
O que é facto é que eu já tinha saudades dos tempos de antena e foi com grande satisfação que durante cerca de minuto e meio (pois tinha mais do que fazer) visionei o tempo de antena de um daqueles partidos que têm algumas doze iniciais e ninguém na verdade sabe o que querem dizer, nem mesmo a malta desse partido. Não entendi nada do que eles estavam para ali a apregoar, quem é aquela gente? Quem os financia?
Bom, no seguimento dos tempos de antena lá veio o massacre da campanha eleitoral nos telejornais, mas que grande estopada, isto da campanha eleitoral ser todos os dias, francamente, porque não fazem um programa semanal ao estilo de uma edição especial de três horas e arrematavam logo a questão.
Há uma coisa que me irrita solenemente, aquela malta só sabe falar aos berros? Um humilde telespectador como eu que tem uma dor de cabeça provocada pela obstipação total das fossas nasais, não pode ouvir um politico a discursar tranquilamente? Eu prometo voto eterno ao político que faça um discurso onde não desate aos berros. O equipamento é bom, o pessoal não é surdo, qual é a necessidade daqueles gajos desatarem para ali aos berros. Aquilo até lhes faz mal ao coração. Alguém me explica?
Já para não falar dos comícios, realmente desejo é uma camada de gripe para aquela malta toda, não têm mais nada que fazer do que se enfiarem na FIL do Porto a ouvir o Paulo Portas, Chiça!!! Eu em casa com gripe sem poder sair e aquela malta ali enfiada de livre vontade, e quando me refiro a este comício especifico retrato todos na generalidade. Se bem que a ementa do comício do PS em Almeirim era bem atractiva.
Quem é que paga estas almoçaradas? É fácil, são as farmacêuticas! Passo a explicar: Como toda a gente sabe as farmacêuticas suportam desde há muito tempo as milionárias campanhas dos dois maiores partidos nacionais, sendo que os lideres são infectados e depois através de abraços e beijinhos propagam o vírus, não é à toa que os maiores surtos de gripe sejam em anos de campanha eleitoral (pensem nisto). Este ano alargaram a um terceiro partido dado o seu grau de penetração nos mercados e nas feiras, não é à toa que chamam ao outro o Paulinho das Feiras. No Jerónimo de Sousa como é óbvio não entra bicho, logo não há patrocínio e a campanha é pobrezinha.
Farto que estava de ver televisão, resolvi dedicar-me à leitura. Cheguei a ler 47 páginas de um livro de prosa, o que segundo a minha média, nos próximos dois anos não preciso de ler mais nada.
Apesar de estar em casa a minha central de informação não para. Por isso deixo aqui duas palavrinhas:
Uma de apreço ao nosso Zé Paulo e respectivo Sr. Victor que ao que parece estão de nova namorada, desejando aos três as maiores felicidades. Sendo que ao que apurei a Sr.ª Zé Paulo foi recebida pela comunidade de braços abertos, num episódio digno de uma narrativa aqui neste mesmo espaço.
Outra palavra, neste caso de desagrado, vai para o degenerado que ousou sugerir levar a namorada para uma despedida de solteiro. Francamente! Ó amigo, essa atitude nos tempos de escola dava direito a um valente castigo no recreio, tipo ir ao poste, ou coisa assim. De facto se calhar é melhor ficares em casa. Onde é que já se viu! Já não há respeito!

Um beijo esterilizado para toda a comunidade Califiana,
Patrício Portugal

P.S.: outro escândalo foi o que aconteceu na entrega dos Grammy’s, oito prémios para o Ray Charles? Só porque o sr. morreu? É que ainda por cima ele não está cá para ver!.........................bom…..................mesmo que estivesse…………………………….

Fialho's Bachelor Party! London 2005!


Rumo às Terras de Sua Magestade!!

Como já é do conhecimento de alguns mui nobres califianos, não nos deixam ir para Praga! A TAP, ao ser questionada pela Comissão de Festas Califiana, respondeu amavelmente que "Praga?!... Ora bem Praga...hummm... só um momento... tá dificil meus senhores... temos três vagas apenas... e para Outubro!". Fora da promoção chegaríamos a preços exorbitantes, para uma simples estadia de 3 a 4 dias em terras de Kafka!!
Assim sendo e sem mais delongas, o nosso engenheiro Fialho propôs, a seu gosto, uma deslocação a terras de Sua Magestade, a Rainha D. Isabel II, vulgo, Londres! Como não se pode dizer que não, aqui fica a informação de que é para Londres que seguirão os esforços de guerra, desta bonita empreitada da comunidade califiana&friends of Fialho!

Vamos então verificar o estado da mais velha aliança política do mundo e das consequências que isso terá para nós, nesta deslocação a London City!! De relembrar que em Londres existem dos mais variados e simpáticos clubes (não, não são os de futebol, nem pubs, mas sim daqueles dos bons!!!) do mundo!

As datas, por proposta do noivo o fim-de-semana de 20, 21 e 22 deMaio,, sempre havendo a possibilidade de passar mais dias, para quem quiser, como é óbvio.

Para não se registar a confusão que se passou no Domingo com muita gente à última da hora a querer comprar bilhete para Praga, é favor aos interssados dirigirem-se o mais rapidamente possível à Direcção, ou ao noivo, que faz parte da Comissão de Festas, para assim demonstrar a intenção de ir, com vista a unir esforços e concentrar energias e dinheiro!! Quem souber de algum preço em conta é favor participar também essa informação! Esta semana vai ficar tudo decidido, por isso não esperem, mexam-se!!! Move it, move it!!

Vamos embora equipa, ou em bom inglês, Let´s go team!!

A Direcção
Posted by Hello

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

ANDORRA

PAS DE LA CASA

Semana 27 Março (entrada e saída a Domingo)

Inclui: Hotel****, 1/2 Pensão (peq-almoç. + jantar), forfait, equipamento

O Hotel é nas pistas (10 metros)

Quarto Duplo: € 457 p/ pessoa

Quarto Triplo: € 438 p/ pessoa

Já tou no ir, quem se juntar é bem-vindo.

Nota: Como ninguém apresenta propostas, aqui está uma. Já sei que o ALfredini não pode ir nesta altura, mas os preços na páscoa estão demasiado inflacionadas para a minha carteira (é uma questão de liquidez).

Abraço e beijinhos

Lamy

Fialho's bachelor party! Praga 2005!


(figura ilustrativa e cultural de Praga, capital da Rep. Checa)


Se tens mais de 18 anos, espirito de aventura, gosto pela cultura kafkiana e vais ao casamento do Fialho, vem, junta-te à festa mais esperada dos últimos anos.


Meus senhores (percebem o bold?), ala que se faz tarde!!! Tudo para Praga!!!
Aproveitando que, a nossa maravilhosa companhia aérea, vulgo Transportes Aéreos Portugueses, está com uma excelente campanha de promoções, fica aqui oficializada a "viagem de despedida de solteiro do nosso noivo e engenheiro, Gonçalo Fialho"!! Após intensas, longas e dificeis negociações de 5 segundos (foi mostrada esta e outras fotos das gentes da cidade de Kafka), foi decidido pelo nosso noivo uma viagem a Praga, para comemorar a sua despedida de solteiro, e assim aproveitar para conhecer melhor os museus e parques da capital checa. Praga é, para quem não sabe, uma cidade mui linda e cheia de história, cultura, "monumentos", cafés, bares, checas, postos de correio, multibancos, saltimbancos, pontes e, em Maio, califianos espalhados pela cidade perdidos de bêbados à procura do telemóvel e do hotel.
Para os califianos interessados ficam aqui algumas informações pertinentes e que devem ser levadas a sério:
1- a data da viagem é o fim-de-semana de 13, 14 e 15 de Maio deste ano, com a alternativa de ser o fim-de-semana seguinte;
2- Quem quiser, pode ir mais do que estes três dias, pois já há califianos que pretendem ir a 9 ou 10, é uma questão de se combinar;
3- a viagem de avião custa cercas de €60, mais as taxas, devido à promoção que a T.A.P. está a levar a cabo;
4- Como esta promoção tem alguns contratempos (intensa procura dos tugas), deve ser bastante delimitado o número de passageiros com esta promoção por voo, assim, é com urgência que se pede aos interessados para falarem ou comunicarem a sua intenção de ida à Comissão de Festas do Califa, composta pelo noivo, Zé Carioca, Allen ou o Tex;
5- Para mais informações dirijam-se aos em cima referidos.

Como meio de transmissão, por excelência, das mensagens e novidades a nossa comunidade califiana, vem assim a Direcção pedir que se mexam e que esclareçam se querem, podem e vão a esta mega viagem a Praga.

VAMOS EMBORA EQUIPA, ou em bom checo "Natychmiast po otrzymaniu dokumentu o wpłacie zaliczki wystawiamy i wysyłamy do Państwa Kartę Zakwaterowania, w której znajdują się wszystkie niezbędne dane do rozpoczęcia pobytu. Jeżeli zaliczka nie wynosi ogólnej ceny pobytu, resztę ceny zapłacą Państwo w miejscu pobytu bezpośrednio właścicielowi obiektu."

A DirecçãoPosted by Hello

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

Tribos Urbanas (e suas personagens) – Vol.1

Boa tarde a todos, mais uma vez apresento-me diante de vós para um impressionante e chocante relato. São testemunhos reais de uma sociedade em transição, composta por antropologias intrigantes, que são por vezes apelidadas de tribos urbanas. Na edição de hoje vou vos falar de uma destas desconcertantes personagens.
De forma a proteger a identidade do visado vamos chamá-lo “Zé Paulo”.

“Zé Paulo” é um jovem como muitos outros (olvidando é claro o facto da sua compleição física somar largamente mais de três dígitos, sendo só mesmo possível aferir o seu peso exacto na balança da lota de Matosinhos). Encarna em si a doçura de um urso de peluche e a rispidez de um nazi em actividade. O que o torna desejado pelas mulheres e temido pelos homens (bom….acho que agora estou a exagerar).
Ultrapassado um sinuoso período de delinquência juvenil, talvez normal para a idade, ou talvez forçado por anos de duros e intensos treinos na arte de tocar flauta (transversal) instrumento o qual na verdade nunca soube bem manejar (ou soprar), “Zé Paulo” almeja agora os pergaminhos da Engenharia, facto evidenciado pelo afincado empenho que evidenciou na prossecução deste mesmo objectivo (nos últimos dez anos). No entanto é na área do Lazer que o nosso personagem se destaca, não pelo seu volume corporal nem mesmo pela voz que quando empregue em segura (idenha-a-nova) foi ouvida nas 16 aldeias contíguas, como se de uma trovoada se tratasse, mas sim pela forma como encarna diversas personagens, desde o fadista Alfredo Marceneiro no caso dele Alfredo Carpinteiro da forma como este enfia pregos numa obra prima. Verdade seja dita os amigos também o encorajam a cantar o fado, não é que ele cante mal, eles é que não percebem nada de fado.
Foi de bilhete de identidade na mão direita (bem levantada), que voltou a encarnar nova personagem, desta feita um famoso cantor de musica popular portuguesa de caracóis, que como homem de dois amores animou uma conhecida discoteca da cidade de Lisboa, abordando os seus frequentadores e confrontando-os com a sua nova identidade “Zé Paulo” cativou nostalgicamente os mais velhos e aculturou os mais novos com as raízes musicais do seu país (Chiça! que paciência para aturá-lo).
A derradeira aventura de “Zé Paulo” catapultou-o definitivamente para o estrelato. Voltando-se agora para o cinema, transformou-se num misto de Mr. Jones caminhando ainda que desequilibradamente por uma viga (arriscando a própria vida) que mais tarde veio a saber que era uma grua móvel (transgrua) e acercando-se da beira da mesma de braços abertos gritou a plenos pulmões: I’m king of the world!!! Como de um Leonardo Di Caprio alimentado de 237 Big Mac’s se tratasse (é de referir ainda que o seu grito foi mais uma vez ouvido nas 16 aldeias contíguas a segura). Como precaução “Zé Paulo” cuidadosamente levou junto consigo um pedagogo e um advogado para cima da grua. Seria assim mais fácil (em caso de necessidade) explicar desviado comportamento, será que tinha explicação?
“Zé Paulo” anunciou recentemente que tem andado na companhia de um seu amigo de longa data, até então desconhecido, o Sr. Vítor (ver comment ao post: A aventura do coiso), penso que já chegou a hora de apresenta-lo a algumas caras novas e deixares de BI’s na mão e gritar do topo de gruas.
Contudo e apesar de ser assim os seus amigos são uníssonos: o “Zé Paulo” é nosso!
Em suma: “Zé Paulo” rapidamente se irá transformar numa mítica personagem tribal/urbana da cidade de Lisboa.

Não me despeço sem antes mencionar o rigor e a isenção destes trabalhos de excelência jornalística da PPP (Patrício Portugal Press).

Fiquem atentos a ulteriores publicações sobre o mesmo tema, adiantando desde já que na próxima edição vamos falar de um outro jovem, neste caso, em fuga da sua própria etnia (este jovem não é um taberneiro!)

Um curto até já,
Repórter P (aquele que tudo prevê e nada phaz!)

terça-feira, fevereiro 01, 2005

"A aventura do Coiso"

“A aventura do coiso!

Falando sobre o Carnaval brasileiro, Luís Pereira de Sousa referia-se à “genitália desnudada” dos participantes. A expressão, singela como o autor dela, parece parte dalgum hediondo soneto do século XVIII – “Oh desnudada genitália de doce nereide/Só de pensar que um dia te hei-de”. Et caetera.
O pobre Pereira de Sousa não tem culpa. O problema é comum a todos os portugueses – Como é que alguém se refere à genitália no dia a dia? Uma pessoa vai ao médico e queixa-se: “Sr. Doutor, ultimamente tenho tido uma certa comichão na genitália?” e ele manda pôr a genitália de molho?
Tem de se falar nestas coisas. Assim como não há nome para chamar um empregado de mesa, tem de haver um nome não-ordinário para as nossas partes. E falando em partes gagas, os freudianos, como o Eduardo Prado Coelho, dizem “falo”, mas é muito pretencioso. Dá para imensos trocadilhos entre o falo e o falar, em longos textos sobre o desejo e o indizível, mas não dá jeito nenhum. Um amigo não se vira para o outro e diz: “Ai que entalei o falo no fecho-éclair!”
Como é que se há-de chamar ao raio do coiso? Há muita gente que, para suavizar, prefere os nomes infantis. Por exemplo, pipi e pilinha. O problema é a falta de seriedade.
Não falo sequer numa situação de cama, onde chamar pipi e pilinha aos órgãos sexuais pode provocar incuráveis impotências e frigidezes. Imagine-se uma Messalina, de cabelo revolto, arrancando a túnica do corpo num impetuoso gesto de paixão e gritando: “Sou tua, toma-me! Penetra-me com a tua pilinha!” A própria pilinha transforma qualquer pilar numa pilinha.
Não se pode brincar com estas coisas. Para um homem, o sexo é o centro da sua virilidade e do seu vigormalte. Não faz jus à sua masculinidade ouvir chamar à sua potência primeva, à sua viga de argibetão, um pirilau. Um pirilau é um pirilampo à mistura com lacrau. Pica mas não dá luz. É giro, mas não é gerador.
Há quem goste de dar ao coiso o nome do proprietário, atribuindo-lhe assim uma ternurenta personalidade. Por exemplo, tratando-se de um João, “Joãozinho pequenino”. Até aos 11-12 anos tem graça, mas depois amarfanha um bocado. Primeiro, é o pequenino. Qualquer rapaz que se preze, ao ouvir uma namorada exclamar “Olá Zézinho pequenino!” amua e puxa logo o fecho-éclair, dando por concluídas as festividades. Depois, é os nomes. Joãozinho e Zézinho ainda passam, mas Inácio? E Hélder? Não pode ser. Mal por mal, os coisos têm mais cara de apelido. Imagina-se bem um Lopes, um Pacheco, um Fonseca. Sempre faz mais sentido. Ex: “Há uma cena no filme em que o Richard Gere aparece com o Pacheco à mostra”.
Mas o pior é que os Portugueses, sendo brutos e vaidosos, exageram na maneira como descrevem os seus apêndices, dando-lhes nomes violentos e terríficos. Basta ler Bocage para ver o esforço que os homens fazem para engrandecer os pirilaus. Gostam de pensar nas suas minhocas como autênticos monstros, denominados marsapos ou mangalhos. Nas suas psiques profundamente iludidas, imaginam que albergam gigantes adamastores, entre as algibeiras, aterrorizadores de multidões. Vejam-se os sinónimos que aparecem nos dicionários: é uma maré de trangolhos e lampreões. Chega-se mesmo ao ponto de dizer pantaleão.
São nomes vergonhosos, ordinários e machistas. Não lembra a ninguém chamar ao pénis nomes de armas. Já não digo o pau, que ainda passa. O pau não tem necessariamente de ser uma coisa que serve para bater noutra pessoa. Há o pau-de-canela, por exemplo. E, de qualquer modo, como diz o povo, enquanto o pau vai e vem, folgam as costas. Falo é de nomes com uma agressividade ridícula e repelente, como cacete, bacamarte, cassetete, catano e porra. Nem se quer se dão ao trabalho de actualizá-los: ao menos Kalashnikov em vez de bacamarte.
Com verga já é diferente. Para além da simpatia da expressão “força na verga”, a ideia de verga tem ao menos a modéstia de reconhecer que pode, por assim dizer vergar. Não é inflexível e infalível como o cacete. Não é tão arrogante, tão armado em ser mais de quebrar do que torcer. Mas é muito ordinário à mesma. Não se pode esperar as melhores atenções de um médico quando, descendo as calças no consultório, se diz: “Sr. Doutor, há qualquer coisa aqui na verga que não está bem.”
Entre o infantilismo da pilinha e a bestialidade do mangalho tem de haver um meio termo. Há quem opte pela comédia musical, género “gaita”, “flauta”, “trombone de dois papos”, et caetera, segundo a lógica poética do “If music be the food of love, then play on.” Mas porquê? Os americanos, por exemplo, preferem a inspiração zoológica, como cobra das calças ou truta de bolso. Sempre tem alguma graça. Nós não. Há qualquer coisa de errado numa sociedade que tende a dar ao pénis nomes relacionados quer à pancadaria, quer à música. Se calhar é esta mistura de paus, charanga, saias e pêlos nas pernas que explica o eterno apelo, entre nós, dos pauliteiros de Miranda.
Por alguma estranha razão matemática, as palavras mais usadas para o coiso começam por “pi”. Porque será? Será que o valor do “pi” ao quadrado equivale a alguma coisa? Não sei. Em termos centimétricos 3,14 parece muito pouco. De qualquer forma temos aqui os grandes clássicos – a ubíqua pila (vergonha para quem perceba pila e não perceba ubíqua), a injectável pica, a hilariante piroca e as ortograficamente correctas (fui agora mesmo ver) pissa, pixa e pixota.
Nenhuma destas palavras serve. O que é que diz a classe médica? O que é que acham as mulheres? Deveria abrir-se um concurso nacional. Na cama, não há problemas, porque aí cada um chama ao coiso o que lhe apetecer. Mas falta um termo civilizado, que se possa utilizar em conversação normal. Talvez nomes de peixes – sardinha ou carapau. A palavra marmota é uma possibilidade. Ou nome de cães. Por exemplo, perdigueiro. E quem sabe se Joli ou Nice ou até Mondego. Pensem nisso.
E o órgão sexual feminino? Se fossemos todos do chá das cinco não havia problema e diríamos todos pudenda. É de longe a palavra mais engraçada. Situa-se entre o querer e o poder, que é como quem diz, que em podendo, pois então. Mas é escusado restar para aqui a perder o meu latim.
Os nomes que se dão à coisa das mulheres traduzem uma certa misogenia. Inglese e americanos, adoradores de gatos, chamam-lhe ternamente pussy, o que se traduziria por bichaninha. Os portugueses chamam-lhe rata. É a palavra mais feia da língua. Faz lembrar canos de esgoto e febre tifóide. Os portugueses regularão bem da cabeça? É verdade que os americanos lhe chamam beaver (castor), mas sempre existe alguma semelhança. Agora rata?
Porque é que os portugueses são brutos como as casas? Ao longo dos séculos de que dispuseram para examinar o sexo das mulheres e registar semelhanças, as conclusões a que chegaram foram, além de rata, passara e passarinha, pardal e pombinha. Pego logo no álbum Aves de Portugal e num manual de ginecologia e, olhando de pardal em pardal, não acho uma única semelhança. Não compreendo.
Devo confessar que – seguindo o exemplo das crianças, que costumam ter mais bom gosto do que os adultos – não antipatizo com pachacha, até pela ladainha “Ó Senhor Doutor, que hei-de eu fazer?/ Queimei a pachacha com água a ferver!” Os restantes nomes são demasiado insultuosos. O sexo feminino, que tem uma complexidade maravilhosamente tecnológica, ao pé do qual o sexo masculino é pré-histórico, é reduzido à expressão mais simples. São nojentas todas as versões de greta, trica, boceta, cona e não sei que mais.
Ó Sr. Dr., que se há-de fazer? Aqui em O Independente, o meu copy-desk sugere-me fofinha, que não parece mal, apesar de ar a entender que poderá existir uma versão oposta, tipo esfregãozinho Bravo.
Enfim. Aceitam-se sugestões. Mandem os vossos postais que nós organizamos uma eleição. E até damos um prémio. Lembrem-se que tem que ser um termo que não ofenda nem homens nem mulheres, que possa ser usado em sociedade sem haver chuva de sopa e que, de preferência seja terno sem ser infantil e “sexy” sem ser ordinário. Temos que começar a contemplar o nosso umbigo, isto é, se quisermos entrar na Europa de cabeça erguida.”

Aposto que nunca tinham pensado nisto… mas não está mal visto pelo nosso ilustre Miguel Esteves Cardoso, pois não?! O nosso elemento que, há bem pouco tempo, teve uma experiência traumática com o seu coiso, aqui tens uma palavra dizer… ilumina-nos com a tua experiência!!

Deste que tanto cuida de vós,

Mr. Consigliére Tex

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