sexta-feira, abril 29, 2005
Apeteceu-me! Também tenho sentimentos!
Para quê tanta guerra e sofrimento se já trepaste pela corda? Será aparência?
Qual corda? Pergunta você.
Simples, a corda composta pelo entrelaçar de um abecedário, que a guia para esta plataforma de apoio literário – virtual.
Plataforma de Apoio! Sim! Aqui com o desfiar da “corda” em seus caracteres, poderá jogar com os mesmos (como o faz), a seu belo prazer, e talvez suprir assim necessidades que as incongruências que a vida lhe incutiu. É o tal puro deleite da escrita … preenche!
Onde estava a corda? Acho que esta já sabe, mas passo a explicar:
Será que estou a fazer sentido? Não sei, mas vou continuar.
A subida para a vogal linear (A) não é sim tão sinuosa, penso que nem se dá por ela, mas o prazer da conquista do seu vértice é incomensurável, o que se vê lá de cima, o que se sonha lá de cima, faz com que o sangue corra nas nossas veias um pouco mais depressa. A descida é vertiginosa e prazenteira.
Depois, depois deparasse com uma nova conquista, a da consoante (M), mas neste caso já com serifas, a sua conquista já é mais difícil e trabalhosa, a sua curta plataforma precipita-a para uma nova descida, o gozo reduz-se com o cansaço de uma nova subida, já farta de ver os sonhos aparecerem e desaparecerem com o ondular deste giro, da extremidade da segunda plataforma recusasse a voltar a cair, prefere saltar para uma outra vogal, um (O), não sabendo para que lado pode escorregar prefere arriscar.
Mas a vogal era acolchoada e com o impacto transformou-a numa outra, um (U), esta sim dolorosa, onde ideias e sentimentos se misturavam e a faziam sofrer, estava encarcerada e sem saber para onde ir.
Porquê? Porque é que tem que ser assim? Eu não sei.
O perfilar destas vogais e consoantes formam uma palavra que pertence a uma conjugação verbal deferida no tempo por defeito. Uma outra palavra da mesma família deverá ser encontrada no futuro e viajada com a mesma alegria e tristeza (talvez).
Foi dentro do (U) que encontrou a corda…
Estou feliz e pronto, saiu-me isto, é diferente. Acho?
Bom fim-de-semana,
Patrício “Lamechas” Portugal
Qual corda? Pergunta você.
Simples, a corda composta pelo entrelaçar de um abecedário, que a guia para esta plataforma de apoio literário – virtual.
Plataforma de Apoio! Sim! Aqui com o desfiar da “corda” em seus caracteres, poderá jogar com os mesmos (como o faz), a seu belo prazer, e talvez suprir assim necessidades que as incongruências que a vida lhe incutiu. É o tal puro deleite da escrita … preenche!
Onde estava a corda? Acho que esta já sabe, mas passo a explicar:
Será que estou a fazer sentido? Não sei, mas vou continuar.
A subida para a vogal linear (A) não é sim tão sinuosa, penso que nem se dá por ela, mas o prazer da conquista do seu vértice é incomensurável, o que se vê lá de cima, o que se sonha lá de cima, faz com que o sangue corra nas nossas veias um pouco mais depressa. A descida é vertiginosa e prazenteira.
Depois, depois deparasse com uma nova conquista, a da consoante (M), mas neste caso já com serifas, a sua conquista já é mais difícil e trabalhosa, a sua curta plataforma precipita-a para uma nova descida, o gozo reduz-se com o cansaço de uma nova subida, já farta de ver os sonhos aparecerem e desaparecerem com o ondular deste giro, da extremidade da segunda plataforma recusasse a voltar a cair, prefere saltar para uma outra vogal, um (O), não sabendo para que lado pode escorregar prefere arriscar.
Mas a vogal era acolchoada e com o impacto transformou-a numa outra, um (U), esta sim dolorosa, onde ideias e sentimentos se misturavam e a faziam sofrer, estava encarcerada e sem saber para onde ir.
Porquê? Porque é que tem que ser assim? Eu não sei.
O perfilar destas vogais e consoantes formam uma palavra que pertence a uma conjugação verbal deferida no tempo por defeito. Uma outra palavra da mesma família deverá ser encontrada no futuro e viajada com a mesma alegria e tristeza (talvez).
Foi dentro do (U) que encontrou a corda…
Estou feliz e pronto, saiu-me isto, é diferente. Acho?
Bom fim-de-semana,
Patrício “Lamechas” Portugal
CHIÇA, JÁ ME LIXARAM A PRAIA!!!
Este fim-de-semana, ao que parece, vai ser o primeiro digno de se prestar uma homenagem ao mar, com os pés bem enterrados, numa dourada areia da costa atlântica portuguesa.
Já tinha ido à arrecadação buscar o belo calção de banho, quando me ocorreu que sábado não podia ir à praia.
Bem, pelo menos é por uma causa nobre, mas também por que raio se lembraram de marcar o Benfica para as 19:15, não sabem que da costa da Caparica para Lisboa só há uma faixa de rodagem grande parte do caminho? O que provoca filas de trânsito longas e demoradas!
Bolas!!! Também porque é que foram fazer um estádio tão pequeno (como diz o outro), se tivesse um 150 mil lugares enchia e já não havia problema para ir à praia, porque ficava tudo em estágio para o jogo, e eu como sou mais esperto que os outros (enfim sou português) lá ia para a praia a cantarolar: e ninguém pára o Benfica oh eh oh. Como é óbvio apanhava trânsito na mesma e chegava atrasado, perdendo a primeira parte do clássico.
(Espero que o Benfas esteja de dieta e não deglutine 4 pasteis de nata como na primeira volta. Malta vamos lá fazer um regime neste jogo, nada de doces!).
Que se lixe, pelo menos no domingo o de praia é meu … até à minha mãe entrar no meu quarto e me relembrar que domingo é dia da mãe e que temos almocinho às 14:30, que é uma bela hora para lixar o dia todo (não me despacho antes das 17h), logo não dá para ir à praia. CHIÇA!!! Pensei eu. Alem de me lixar o dia de praia ainda vou entrar em despesas com uma prenda idiota para celebrar esse tal dia da mãe.
O pior é que já sei como isto funciona. Para a semana que vem, não vou ter nada que fazer e é certinho e direitinho que não há-de estar tempo para a praia.
Olha, é a vida.
Um abraço maternalmente benfiquista,
Patrício “balnear” Portugal
P.S.: Torçam fervorosamente pelo nosso Benfica e estimem as vossas mães! (sábado jantar no Chefe Nando! Ah granda Chefe!!!)
Já tinha ido à arrecadação buscar o belo calção de banho, quando me ocorreu que sábado não podia ir à praia.
Bem, pelo menos é por uma causa nobre, mas também por que raio se lembraram de marcar o Benfica para as 19:15, não sabem que da costa da Caparica para Lisboa só há uma faixa de rodagem grande parte do caminho? O que provoca filas de trânsito longas e demoradas!
Bolas!!! Também porque é que foram fazer um estádio tão pequeno (como diz o outro), se tivesse um 150 mil lugares enchia e já não havia problema para ir à praia, porque ficava tudo em estágio para o jogo, e eu como sou mais esperto que os outros (enfim sou português) lá ia para a praia a cantarolar: e ninguém pára o Benfica oh eh oh. Como é óbvio apanhava trânsito na mesma e chegava atrasado, perdendo a primeira parte do clássico.
(Espero que o Benfas esteja de dieta e não deglutine 4 pasteis de nata como na primeira volta. Malta vamos lá fazer um regime neste jogo, nada de doces!).
Que se lixe, pelo menos no domingo o de praia é meu … até à minha mãe entrar no meu quarto e me relembrar que domingo é dia da mãe e que temos almocinho às 14:30, que é uma bela hora para lixar o dia todo (não me despacho antes das 17h), logo não dá para ir à praia. CHIÇA!!! Pensei eu. Alem de me lixar o dia de praia ainda vou entrar em despesas com uma prenda idiota para celebrar esse tal dia da mãe.
O pior é que já sei como isto funciona. Para a semana que vem, não vou ter nada que fazer e é certinho e direitinho que não há-de estar tempo para a praia.
Olha, é a vida.
Um abraço maternalmente benfiquista,
Patrício “balnear” Portugal
P.S.: Torçam fervorosamente pelo nosso Benfica e estimem as vossas mães! (sábado jantar no Chefe Nando! Ah granda Chefe!!!)
quarta-feira, abril 27, 2005
F1 Actualização da Tabela Classificativa:
O campeonato mundial de fórmula 1 já conta com quatro provas, e a classificação cá da malta é a seguinte:
Patrício Portugal Grand Prix: 475 Pontos
Benfas: 435 Pontos (Tex)
Tonis: 423 Pontos
Bezugos: 419 Pontos (Nélio)
Kyalmi: 365 Pontos (J30)
Kumbukos: 344 Pontos (ZC)
Alvatem F1: 270 Pontos (JCortegaça)
Lamy: 213 Pontos
Como é obvio só coloquei este post para gáudio pessoal, dado que, ocupo a primeira posição deste pelotão, desconhecendo se haverá um outro nobre califiano, (o qual não descortinei), que detenha uma equipa com melhor classificação que a minha. Caso haja identifique-se e eu meterei a viola no saco e vou tocar para outra freguesia.
Mas neste momento estou lançado para uma brilhante vitória no campeonato deste ano.
Como ficou provado a equipa Tonis vinha sendo acompanhada pela sorte de principiante dada a curva pontual descendente que apresenta neste momento.
Notem também o nosso lanterna vermelha que apresenta já evidentes sinais de desgaste devido a tantos anos a acompanhar esta modalidade.
Saudações Acelaradas,
Patrício «Grand Prix » Portugal
sexta-feira, abril 22, 2005
25 de Abril Sempre, FASCISMO NUNCA MAIS!!!
Foi de olhos postos nesta imagem que indaguei sobre o que seria a liberdade.
Um pequeno autocolante com a imagem acima ocupava um lugar de destaque no meu armário de criança.
Mas foi só passado alguns anos que compreende o que significava a liberdade, bem como o legado desta data.
Diz-se que só se compreende o verdadeiro significado das “coisas” quando as perdermos, assim sendo prefiro não compreender o verdadeiro significado das palavras liberdade, fascismo e tantas outras que fizeram e continuam a fazer tanta gente sofrer pelo mundo fora.
25 de Abril SEMPRE!!!
FASCISMO NUNCA MAIS!!!
Que o Cravo não volte a sair do cano desta arma!
Parabéns a ti Gonçalo (e não só)!!
Muitos Parabéns e muitas felicidades!! Estes são os votos de toda a imensa comunidade califiana para o nosso estimado e mui nobre arquitecto GONÇALO MORAIS!! Que contes muitos e que passes um belo dia junto dos teus!! Parabéns!!
Mas este dia é também especial por mais duas razões, que devemos também celebrar!!
Faz hoje (opinião avalizada e formada durante inúmeras gerações de historiadores) precisamente 505 anos de que com um erro de navegação, nós, os portugueses, chegámos ao Brasil!! É verdade!! Foi em 1500, neste dia glorioso de Abril, que Cabral e as suas embarcações, reza a história, bem como os relatos oficiais, chegou a Terras de Vera Cruz, falando-se, assim, a língua de Camões no maior país da América Latina!! "Queremos ainda mais 200 milhas para lá de Cabo-Verde" - disseram os portugueses! "Mas é só mar!!" exclamou o Papa! "Estes portugueses têm a mania das grandezas" pensou Afonso, o castelhano! "Levem lá as Taças dos campeões para o Benfas contra o Real e contra o Barcelona, e fiquem com esse mar para as vossas míseras embarcações de pesca" concordou depois!! "Ok, ficamos com esse mar todo, o nosso submarino Delfim chegará para cobrrir esse mar" Disse o nosso Rei!! (Extracto das negocições do Tratado de Tordesilhas). E "voi lá"... uns anos depois, por uma inesperada coincidência, aliada a um erro de navegação (fomos mas foi muito espertos ao contrário dos nossos dias), pois Cabral ia a caminho da Índia, oficialmente, chegámos ao Brasil, mais precisamente a Cabrália, onde procuramos depois um Porto Seguro, para as nossas embarcações!! Repararam nos nomes?! Eles não vêm ao acaso e assim vocês ficam a saber mais um bocadinho!! "A sabedoria não ocupa lugar"!! Parabéns Cabral, parabéns Portugal e parabéns também para o Brasil!!
Parabéns também ao grande amigalhaço Jack Nickolson, que hoje deve ter à espera uma festinha, pequena e nada de especial, em L.A. com uns colegas do trabalho e uns vizinhos, daí não poder estar hoje no califa, conforme avisou a direcção!! Parabéns Jack!!
Parabéns a todos e em especial ao Gonçalo Morais,
A Direcção
terça-feira, abril 19, 2005
RATZINGER PAPA!! RATZINGER PAPA!!
segunda-feira, abril 18, 2005
Benfas!!!
quarta-feira, abril 13, 2005
Loira Burra?!?
Porque será que se goza tanto com as loiras? Serão elas mesmo burras? Ou serão todas as mulheres burras? Todas as mulheres burras creio que não, mas as loiras talvez, a julgar pela amostra.
Será que o que impele as morenas a tingir o cabelo de loiro é por estas serem burras e sentem-se deslocadas junto às demais? (morenas)
Existirá alguma teoria científica que comprove estas minhas dúvidas?
Porque será que os homens gostam mais das loiras? (é o que se diz por aí) Será porque também nós somos burros e queremos alguém que não nos dê luta?
Há alguma loira num cargo empresarial ou politico de destaque?
Existirá diferença entre os homens loiros e os morenos? Nunca ouvi anedotas a versar sobre tal disparidade.
Alguém me ajude a tirar estas dúvidas?
Um abraço descolorado,
Patrício Portugal
P.S.: A colocação deste post no seguimento do anterior é pura coincidência.
Será que o que impele as morenas a tingir o cabelo de loiro é por estas serem burras e sentem-se deslocadas junto às demais? (morenas)
Existirá alguma teoria científica que comprove estas minhas dúvidas?
Porque será que os homens gostam mais das loiras? (é o que se diz por aí) Será porque também nós somos burros e queremos alguém que não nos dê luta?
Há alguma loira num cargo empresarial ou politico de destaque?
Existirá diferença entre os homens loiros e os morenos? Nunca ouvi anedotas a versar sobre tal disparidade.
Alguém me ajude a tirar estas dúvidas?
Um abraço descolorado,
Patrício Portugal
P.S.: A colocação deste post no seguimento do anterior é pura coincidência.
terça-feira, abril 12, 2005
Parabéns!!!
A comunidade Califiana continua em festa, este mês é pródigo em aniversários, hoje é o dia de aniversário da nossa prezada e estimada Clara Soares.
Assim e em nome de toda a comunidade desejo-te um santo e feliz aniversário, e que este aniversário seja mais um ponto na semi-recta da vida, mas para que esta esteja completa ainda sejam necessárias largas dezenas de pontos, iguais a este, e que os mesmos sejam coloridos conferindo um sentido prosaico à mesma.
Um beijo virtual,
A Direcção.
sexta-feira, abril 08, 2005
Passeio de Domingo no Parque!!!
É por estas e por outras que as pessoas invadem os centros comerciais, ir ao parque tornou-se aborrecido, não nos deixam fazer nada, nem comer gelados é permitido!
Será que o excesso de regras não está a bulir com a nossa liberdade individual???
PPortugal
quinta-feira, abril 07, 2005
Parabéns!!!
Sucedem-se os Post’s de parabéns neste Blog, mas de facto a comunidade é grande e merece.
Desta vez o aniversariante é nada mais, nada menos, que o nosso Gonçalo Fialho.
Para ti e em nome do Blog, muitos Parabéns e Felicidades!!!
Todos sabemos que este ano que agora completas abre um novo ciclo de extrema importância na tua vida, um ponto de viragem, certamente com novas aventuras e experiências de vida, por isso mesmo, reforço o voto de muitas felicidades.
Através da observação da imagem e agraciado pelas beiças do nosso prezado Raul, aceita de todos nós este exuberante beijo de Parabéns.
Feliz Cumpleaños!
A Direcção
Parabéns!!!
Embora tardiamente, o Blog não se esquece dos seus entes queridos por isso deseja os Parabéns e Felicidades a dois prezados membros da comunidade: o Hugo Teixeira e o Tomás Caldeira, que celebraram os seus aniversários a 2 e 4 de Abril respectivamente.
É bonito, velos a brindar à sua Felicidade na foto acima colocada.
Feliz aniversário a ambos,
A Direcção
terça-feira, abril 05, 2005
!?!?
segunda-feira, abril 04, 2005
Chulos...
Sob este título provocatório, destinado a chamar as atenções, desejo expôr neste blog uns comentários sobre a famigerada questão da reforma da função pública.
É normal para um funcionário público ouvir epítetos de que são uns "chulos", "mandriões", "incompetentes" "inuteis" e quejandos. Como alguns de vocês, com culpas no cartório, bem sabem, também eu já fui muitas vezes mimoseado com tais carinhos, geralmente por anões mentais que nada sabem do que é que estão a dizer. Parafraseando uns humoristias da moda, "eles falam, falam, falam, mas não dizem nada." Esses patetas só há que ignorar olímpicamente, ou, dentro do espirito da época, suplicar "perdoa-lhes senhor, porque eles não sabem o que fazem!"
Mas a par desses nanicos de Q.I., existem também sumidades encartadas, estilo Silva Lopes, Miguel Cadilhe, Ernâni Lopes, Vítor Constâncio & Cia (que foram todos ministros das financas ou governadores do Banco de Portugal), que regularmente vem expressar banalidades e frases feitas sobre a função pública. Eles ganham muito, tem um grande peso no Orçamento do Estado, é preciso reduzir, despedir blá blá blá...
Vamos então ver um desses chavões. É preciso reduzir 75 mil funcionários públicos. Como é que essas mentes brilhantes chegam a esse número arbitrário, se não sabem (nem eles nem ninguém) quantos funcionários é que efectivamnte existem? Só para terem uma ideia, o último censo à função pública (género quem são, o que é que fazem) data de 1995. Querem outro exemplo? No passado ano de 2004 foram abatidos nos ficheiros da Caixa Geral de Aposentações (C.G.A.) 41 mil pessoas. Ou seja pessoas que se julgava serem funcionários e estarem a fazer os devidos descontos para a C.G.A. mas que afinal já não estavam ao serviço.
E já agora, sabendo que os ministérios da educação, saúde, justiça, administração interna e defesa são 80% do funcionalismo público largu sensu, (será pois mais correcto falar em servidores do Estado, pois são todos pagos pelo O.E., que é o que interessa para as contas públicas) cortar onde?
E serão mesmo tantos assim? Mas então as listas de espera nos hospitais, as filas na Segurança Social, nas Lojas do Cidadão ou nos Serviços de Financas? Os processos até ao tecto nos tribunais, os cerca 2 milhões e meio de processos de execução fiscal, não precisam de gente para os resolver. Ou vem o Luís de Matos, esse Copperfield português, num passe de magia e de choque tecnológico solucionar isso tudo?
Já agora, a DGCI que em Dezembro de 2000 tinha 14129 funcionários, tinha em Agosto de 2004 12106, uma perda de 15%. Pessoas entradas nesse período? O grande número de zero. Gente a mais?
Pois ainda não ouvi ninguém dizer o que a mim me parece óbvio. Fazer um levantamento geral dos funcionários públicos, e se houver gente a mais em certos serviços (que há), tranferir.los para outros onde os mesmos são claramente insuficientes para fazer face ao volume de trabalho trazido por novas realidades (assim de repente, estou a pensar no funcionários judiciais).
E que tal darem esses senhores umas ideias concretas para reduzir a despesa e a burocracia e aumentar a eficiência da F.P. , sem ser os estafados congelamento de salários e despedimentos? Sem pretensões de originalidade, pois li isto num dos poucos contributos válidos que tenho visto, por exemplo a eliminação do duplo controle notarial e registal.
Mas não foram esses senhores que durante grande parte da vida receberam dinheiro do O.E. que contribuiram para o actual estado de coisas? O que é que fizeram quando exerciam altas funções governativas e controlavam os dinheiros do Estado? Alguma vez aceitariam baixar os seus chorudos salários a bem da nação? E não arranjam sempre umas comissões de estudo ou umas associações ou Agências Portuguesas do Investimento para sacarem uns cobres do Estado?
Agradecia assim que deixassem de dizer baboseiras, pois o país (e os meus tímpanos) agradecem.
J30
É normal para um funcionário público ouvir epítetos de que são uns "chulos", "mandriões", "incompetentes" "inuteis" e quejandos. Como alguns de vocês, com culpas no cartório, bem sabem, também eu já fui muitas vezes mimoseado com tais carinhos, geralmente por anões mentais que nada sabem do que é que estão a dizer. Parafraseando uns humoristias da moda, "eles falam, falam, falam, mas não dizem nada." Esses patetas só há que ignorar olímpicamente, ou, dentro do espirito da época, suplicar "perdoa-lhes senhor, porque eles não sabem o que fazem!"
Mas a par desses nanicos de Q.I., existem também sumidades encartadas, estilo Silva Lopes, Miguel Cadilhe, Ernâni Lopes, Vítor Constâncio & Cia (que foram todos ministros das financas ou governadores do Banco de Portugal), que regularmente vem expressar banalidades e frases feitas sobre a função pública. Eles ganham muito, tem um grande peso no Orçamento do Estado, é preciso reduzir, despedir blá blá blá...
Vamos então ver um desses chavões. É preciso reduzir 75 mil funcionários públicos. Como é que essas mentes brilhantes chegam a esse número arbitrário, se não sabem (nem eles nem ninguém) quantos funcionários é que efectivamnte existem? Só para terem uma ideia, o último censo à função pública (género quem são, o que é que fazem) data de 1995. Querem outro exemplo? No passado ano de 2004 foram abatidos nos ficheiros da Caixa Geral de Aposentações (C.G.A.) 41 mil pessoas. Ou seja pessoas que se julgava serem funcionários e estarem a fazer os devidos descontos para a C.G.A. mas que afinal já não estavam ao serviço.
E já agora, sabendo que os ministérios da educação, saúde, justiça, administração interna e defesa são 80% do funcionalismo público largu sensu, (será pois mais correcto falar em servidores do Estado, pois são todos pagos pelo O.E., que é o que interessa para as contas públicas) cortar onde?
E serão mesmo tantos assim? Mas então as listas de espera nos hospitais, as filas na Segurança Social, nas Lojas do Cidadão ou nos Serviços de Financas? Os processos até ao tecto nos tribunais, os cerca 2 milhões e meio de processos de execução fiscal, não precisam de gente para os resolver. Ou vem o Luís de Matos, esse Copperfield português, num passe de magia e de choque tecnológico solucionar isso tudo?
Já agora, a DGCI que em Dezembro de 2000 tinha 14129 funcionários, tinha em Agosto de 2004 12106, uma perda de 15%. Pessoas entradas nesse período? O grande número de zero. Gente a mais?
Pois ainda não ouvi ninguém dizer o que a mim me parece óbvio. Fazer um levantamento geral dos funcionários públicos, e se houver gente a mais em certos serviços (que há), tranferir.los para outros onde os mesmos são claramente insuficientes para fazer face ao volume de trabalho trazido por novas realidades (assim de repente, estou a pensar no funcionários judiciais).
E que tal darem esses senhores umas ideias concretas para reduzir a despesa e a burocracia e aumentar a eficiência da F.P. , sem ser os estafados congelamento de salários e despedimentos? Sem pretensões de originalidade, pois li isto num dos poucos contributos válidos que tenho visto, por exemplo a eliminação do duplo controle notarial e registal.
Mas não foram esses senhores que durante grande parte da vida receberam dinheiro do O.E. que contribuiram para o actual estado de coisas? O que é que fizeram quando exerciam altas funções governativas e controlavam os dinheiros do Estado? Alguma vez aceitariam baixar os seus chorudos salários a bem da nação? E não arranjam sempre umas comissões de estudo ou umas associações ou Agências Portuguesas do Investimento para sacarem uns cobres do Estado?
Agradecia assim que deixassem de dizer baboseiras, pois o país (e os meus tímpanos) agradecem.
J30
