sexta-feira, maio 19, 2006

Last-minute

Interrompemos aqui a emissão para dar conta da vaca des(aparecida)

Vaca encontrada com bilhete enigmático

Apareceu longe do Campo Pequeno e com uma pata partida


A vaca desaparecida na madrugada de quarta-feira foi encontrada. Frente à faculdade de Veteriniária, abandonada, e com um bilhete, as autoridades conseguiram reaver a vaca Cowpyright.
No bilhete podia ler-se que «mais vale uma vaca em Monsanto do que duas no Campo Pequeno», segundo relato das autoridades.
A obra de arte, que foi encontrada frente à Faculdade de Veterinária, tem uma das patas partidas.

Zé "anti-ladroageee" Carioca

O Deptº de Comunicação

ps: Isto realmente...que queriam..com uma pata partida ela foi ao sítio certo.... (bem sei que era previsível esta "piada", mas teve de ser)

O blog segue dentro de momentos. Resto de boa tarde.

Comments:
MANIFESTO DAS VACAS DE LISBOA


São os mesmos que tiraram vacas e gentes do interior que agora enchem Lisboa de vacas em fibra de vidro para a adoração urbana.

São os adeptos do pensamento único que impôs e impõe o fecho de escolas, o encerramento de serviços de saúde, de maternidades, de postos de correio, de linhas de caminho de ferro, de tudo o que tenha algum cheiro a humanidade no interior rural que estão agora sem vergonha a encher Lisboa com as suas vacas em fibra de vidro.

São os mesmos que nunca se preocuparam em levar a arte a ninguém, que sempre desprezaram as pessoas e o seu sentir que numa caricatura pretendem agora encher duma pseudo arte urbana as ruas e praças da capital.

Eles que nunca apoiaram museus, que nunca apoiaram companhias de teatro, que nunca se importaram com a educação artística e o desenvolvimento da sensibilidade e da criatividade nas escolas, nas colectividades e na vida cultural portuguesa são eles que agora sem pudor à revelia dos artistas e dos Lisboetas enchem de vacas a paisagem urbana de Lisboa.

Eles que sempre defenderam o machismo, o sexismo e o patriarcado para melhor poderem explorar a Mãe-Terra e os todos os seus filhos. Sim eles, os corifeus do pensamento único que amesquinha e despreza nacionalidades, línguas e povos com o intuito de os fazer subservientes à lógica do lucro e do dinheiro. Os mesmos que espalham plantas transgénicas, pobreza e doença e destroiem a Amazónia, que devastaram África e enchem o mundo com as suas guerras de pilhagem.

É contra eles que estamos. Contra a sua lógica e o seu poder. É para lhes mostrar como os desprezamos e do que somos capazes que apelamos à destruição das Vacas da Cowparade de Lisboa, seus símbolos arrogantemente expostos na nossa cidade.

Vandalizar as vacas é mostrar-lhes o caminho que não queremos seguir. É afastá-los da capital, mostrar-lhes que Lisboa não é mais uma cidade segura para as suas actividades empresariais, para as suas reuniões de estado, para os seus congressos e passeatas globais. Para as suas ideias.

Vandalizar as vacas é mostrar-lheS como aqui há pessoas (vacas e tipos tesos) gente indomável e independente que não os quer por perto.

Vandalizemos as vacas com a mesma raiva com que um dia vamos varrer as suas ideias e os seus patrões da face da terra.

Todos os patrões.

AS VACAS DE LISBOA

Apelamos a que se juntem a nós, espalhem esta ideia e divulguem por todos os meios os resultados das acções. As fotografias e relatos ajudarão a ampliar a nossa acção.
 
Eu cá por mim até gosto das vacas!

J. Cowrtegaça
 
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