quinta-feira, setembro 01, 2005

Engatar ou Talvez Não… HELP!!!

Não sei porque os olhos dela se desviam dos meus, por vezes um sorriso tímido de fugida deixa no ar a ideia que não lhe sou indiferente, mas de facto não existe comunicação entre nós. Limito-me a observá-la, contemplando o seu sorriso o qual por vezes arranco via conversas cruzadas em amena cavaqueira na hora do café.
Mas não me chega beber das suas doces palavras que apenas são dirigidas a mim de uma forma cordial num bom dia ou boa tarde aquando um encontro casual de corredor. No entanto há algo na sua expressão corporal que a impele para mim.
Não sei o que fazer, o verão está acabar e os ventos do Outono levam as feromonas para longe, estou a ficar sem tempo e a minha timidez e insegurança não me ajudam.
Tenho observado nestes últimos tempos as mais diversas tácticas de abordagem a alguém que desejamos:

Temos as abordagens directas sinuosas, com a chamada conversa da banha da cobra usando uma ou duas frases chave que as deixam de beiço caído por nós (alguém me diz estas frases? – há também quem aluda a animais, tipo peixes, e resulta!).
Temos a abordagem construção civil do estilo: eh lá, carnes destas não põe a minha mãe no cozido (há quem diga que resulta – provavelmente se pagarmos à senhora, não sei).
Existem porem diversas tácticas do estilo: toma lá um pisão seguido com um desculpa-me e já agora como é que te chamas, ou então a do olhar à matador, dotado de um poderoso magneto para atrair as mulheres.
Temos a táctica do pescador, lança a rede e dispara em todas as direcções e o que lá cair morre.
Existe também a abordagem Zézé Camarinha que aparentemente colhe os seus frutos, onde passo a incluir a frase: “Why are you drinking wine?”
De facto com um objectivo de denominador comum tantos são os meios para lá chegar do estilo fazer palhaçada para chamar a atenção, usar a técnica da asa ferida despertando assim um hipotético instinto maternal, ou mesmo a abordagem do homem maduro, senhor de si próprio.
Há ainda a derradeira e mais arriscada táctica que é o chegar lá e … TARUXE!!! (já vi resultar).

O que eu estou a ver é que ficar sossegado no meu canto à espera é que não dá grande resultado.
Alguém me ajuda? Não sei o que fazer.
Peço também a participação das moças que lêem o blog, pois não há nada como saber o que se passa e como se pensa do outro lado da fronteira.

Patrício “In the Mood for Love” Portugal

P.S.: Estou mesmo a contar com a vossa preciosa colaboração!


Comments:
"há também quem aluda a animais, tipo peixes, e resulta" - traduz lá isto por miúdos e diz lá quem é que se safou com esta conversa!!

Espero também pelos comentários e ajudas das milhares de raparigas que passam os olhos neste lido e revigorante blog!!

Mr. Not Helpful Tex
 
Na minha opinião e no caso de se tratar de um rapariga com bom senso, simpática e interessante, acho que o melhor é a ABORDAGEM DIRECTA:

Sê sincero sem te mostrares desesperado.
Não escondas o teu interesse e diz directamente o que pensas (cuidado com o excesso de sinceridade).
Mostra que gostavas de a conhecer melhor (sem pressões) para confirmar a maravilhosa imagem que tens dela.
Contudo... é óbvio que convém criar uma atmosfera de romance, não precisas de atacar estilo homem das cavernas.
Não encarnes nenhuma personagem (já se viu que essa técnica também não tem os melhores resultados) e mostra-te como és. Se ela não gostar, muda de alvo.

Bjs
Inês
 
Também podes mostrar-lhe o post no blog... Seria desastroso? ;)

Inês N.
 
O Allen é tão querido!

Ai que fofinho, com vergonha, que xuxu...

É preciso ajudar este queriducho, coitadinho, que só quer amar!!!

Deixem-no amar...

Abraço forte,

em especial para a Aliú

Nélio

PS: SEU PAINELEIRO!!!!
 
Desculpa,

fui demasiamente bruto,

beijinho,

Nélio
 
Tu andas demasiado bruto!!
O que se passa contigo?! Conta!

Hugo T.
 
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