quinta-feira, dezembro 16, 2004

Foguete pela colatera (ou não!?)

Todos nós já interiorizámos as sábias palavras populares que dizem que foguetes só no fim da festa e foi exactamente o que aconteceu na noite de ontem (15-12-2004), em jeito de celebração tradicional académica do IST pelo término de seu curso superior, Luísa Andrade (por sinal senhora minha namorada), reuniu debaixo do mesmo céu frio e estrelado familiares e amigos.
Na companhia do nosso Arquitecto (todo aprumado e bonito pois tinha ido à lavandaria buscar o seu limpo e imaculado blusão) e do Primo fizemo-nos à estrada a caminho do técnico e após ter passado por diversas senhoras em roupas decotadas a pedir boleia ao frio (coitadas, se calhar perderam a carteira), chegámos a bom porto. Revelando mais uma vez a minha faceta de “bicho” anti-social, de viola no saco fiquei no meu canto sem socializar com qualquer amigo ou familiar da Luísa que estivesse fora do nosso círculo de amigos.
Do nada surge numa mota sashs o Sr. Castiço (chamemos-lhe assim), aparentemente um ex-funcionário do IST que iria ter o árduo trabalho de coordenar o “fogo de artificio” nomeadamente poisar os fogos num degrau dizer isto é um rastilho e emprestar um isqueiro às finalistas, para 15 Euros (o custo dos fogos) foi um bonito espectáculo o que nos faz pensar em empregar esta verba em outra ocasião festiva (das nossas – nem que seja no meio da nossa rua após uma noite de copos).
Encerrada a pirotecnia vieram os discursos, uns com mais sobriedade que outros, mas numa tónica comum não recomendam o Instituto Superior Técnico a ninguém (???), uma das moças (chamemos-lhe fulana) chegou a dizer que gostaria que daqui a muitos muitos anos voltássemos todos juntos a repetir a experiência, eu não entendo bem porquê pois não me conhece de lado nenhum (Atenção: a fulana como é óbvio não é a Luísa), mas tudo bem.
Findos os discursos vem o supostamente avisado banho de champanhe às finalistas, qual não é o meu espanto que quase estive a fazer queixa à PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) pois ao meu lado o nosso arquitecto aparentemente envergava um casaco de pele de chita, mas foi só um susto, o casaco limpo e imaculado afinal estava era agora salpicado com centenas de gotículas do “tal” champanhe.
Ao pedido de desculpas do folião agitador da garrafa o nosso Arquitecto respondeu (com um sorriso mais amarelo que um queijo da serra) :
- não faz mal, já estava sujo, o seu semblante até ao final da noite não foi mais o mesmo (coitado se calhar foi alguma coisa que comeu que o deixou enjoado).
A esta hora o Sr. “Castiço” despede-se pela 258ª vez e deseja-nos bom natal pela 219ª vez, e parte para não o voltarmos a ver.
Em jeito de balanço eu penso no que estou ali a fazer (já passava das 22:50), em primeiro lugar não gosto de tradições académicas, depois estava cheio de frio o que agravou exponencialmente a minha tosse para concluir que estava com dores de barriga (motivo1: fome, ainda não tinha jantado, motivo 2: a pressão social a que estava submetido com a presença da família e dos amigos), mas a resposta era clara como as águas das Caraíbas eu ali estava por estima e consideração pela pessoa de quem gosto a qual nesse dia terminava o curso e para quem aquele acto era importante, assim sendo Luísa muitos PARABÉNS pelo fim do curso, FELICIDADES na vida profissional que se avizinha e um GRANDE BEIJO!

Saudações Criteriosas,
Nuno Allen


Comments:
A montanha pariu um ..... Bóbiru!!!
Tanta coisa para dizer que o arquitonto se molhou e ficou f.... só estando lá realmente...! mas aproveito para realçar que temos então mais um Bóbiru encartado, que passou com distinção na prova final, a familiar, apesar de cá para fora desdenhar de tal situação!!! Ficas perdoado por esse desprezo, não oficial, deviso ás tuas bonitas, curtas, mas bonitas, palavras endereçadas à pessoa que preenchemn e arreebatou o teu coração, e te acompanha desde curta data!! Bonito!

Mr. Consigliere Tex
 
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