terça-feira, dezembro 28, 2004

Bóbiru, ou talvez não? Eis a questão!

Em primeiro lugar quero desejar um bom dia a todos vós (ilustres califianos) que passarem os vossos atentos olhos por estas humildes palavras.
O tema que me traz aqui hoje surge após uma cuidada reflexão sobre o mesmo, e não mais tolherei as minhas palavras, saindo então da inércia e do marasmo em que me encontrava chegou o momento de fazer um desabafo, e ao mesmo tempo contar convosco para uma opinião sincera e honesta aqui neste mesmo espaço de tertúlia cibernética.
Assim e sem mais demoras avanço para tema fulcral desta intervenção. Nos últimos tempos têm sido empregues algumas palavras de forma abusiva e frívola, sendo exemplo disso a palavra demagogia na qual também tenho a minha quota-parte de responsabilidade, e assumo! Mas na verdade o vocábulo que trago cá hoje é o BÓBIRU, termo este não constante do dicionário da língua de Camões foi por nós baptizado e adoptado, mas excessivamente empregue, se não vejamos: há para ai uns indivíduos (sem querer dizer nomes) que mestres nas artes ninja (do lis) vêm tentando (constantemente) ludibriar os demais com cortinas de fumo e poeira para os olhos, tendo eu sido vitima disso mesmo e vendo apontado a mim o dedo indicador nas artes de bóbiru, embora não o negue, parece-me muito exagerado vindo de quem vem.
Concluí que: estamos perante um rei sem coroa nas artes de bóbiru, um garante da nação bóbiru em todo o seu esplendor, para tal conclusão pesaram os seguintes factos:
- Se a Galp desse milhas como a TAP, este individuo tinha pontos promocionais para encetar uma volta ao mundo de automóvel (tendo em conta determinadas e constantes deslocações no ano que agora acaba).
- Onde está “ele” nos nossos jantares de amigos e mesmo alguns dos nossos aniversários ao sábado? (pois é, vocês sabem!)
- Adquiriu um Pack Vodafone Bóbiru, na compra de um telemóvel (bem caro) oferecem outro igual (adivinhem onde foi parar o remanescente – pois é, vocês sabem!).
- Por diversas vezes deu choques ou trilhou as nossas mãos com um artefacto de cor prateada que ostenta num dedo da sua mão, e ao que dizem, o mesmo artefacto contem inscrições (nome e data), algo que acho estranho para quem se diz tão fashion e trendy (tendo em conta que essa é uma moda do inicio da década noventa, tempos em que a Catarina Furtado – de franjinha – apresentava o chuva de estrelas, será que o homem se baralhou com a SIC Gold?)
O que é que “ele” quer? Porquê eu? (“ele” incentivou um ruidoso movimento no bairro alto para com a minha pessoa, por eu me ter retirado mais cedo – uma vez em 50, nas ultimas noites, sendo que “este” não participou em 46 das mesmas).
Será insegurança da parte “dele”?
“Ele” tem que se afirmar?
Será que ele tenta encontrar nos outros uma caricatura de si próprio, e de forma inconsciente gozar consigo próprio?
Ajudem-me a responder a algumas destas questões, tendo em vista a conclusão de tão delicada analise (talvez terapia de grupo).
Participem! A vossa opinião é importante!

Antecipadamente grato,
Patrício Portugal

Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
Estava a ver que não....

Pois bem como foi pedido o nosso contributo aqui vai ele:


"Se a Galp desse milhas como a TAP, este individuo tinha pontos promocionais para encetar uma volta ao mundo de automóvel (tendo em conta determinadas e constantes deslocações no ano que agora acaba)."

Não vejo qual a relação da frase com o termo em questão, como diz o ditado, quem corre por gosto não cansa, e infelizmente não tenho que me deslocar poucos km's até cumbucos da linha para estar com a pessoa que Amo.


"- Onde está “ele” nos nossos jantares de amigos e mesmo alguns dos nossos aniversários ao sábado? (pois é, vocês sabem!)"

Pois sabem, e sabem muito bem. Como referi na frase anterior infelizmente a minha viagem e mais longa do que a maioria dos bóbirus califianos.


"- Adquiriu um Pack Vodafone Bóbiru, na compra de um telemóvel (bem caro) oferecem outro igual (adivinhem onde foi parar o remanescente – pois é, vocês sabem!)."

Assim como sabem o porque dessa compra pois tanto eu como a minha senhora necessitávamos de equipamentos móveis novos pelos motivos já referidos verbal e pessoalmente. Aproveitando então o tema compras aproveito para referir que o meu maior seguidor, que em alguns aspectos já consegue igualar o meu desempenho ou até mesmo superar, não possui qualquer tipo de imaginação no que diz respeito a compras para a(s) cara(s) metade(s), pois pelo 8º ano seguido faz compras na mesma loja e adquire mais uma vez o mesmo tipo de artigo, um aspecto ainda a melhorar para a obtenção de mestrado em pedigree. Esta atitude poderá estar relacionada com o facto de a pessoa em questão possuir algum tipo de recalcamento passado, o que o leva a fazer mais a frente no seu texto uma referencia a Sic Gold?


"- Por diversas vezes deu choques ou trilhou as nossas mãos com um artefacto de cor prateada que ostenta num dedo da sua mão, e ao que dizem, o mesmo artefacto contem inscrições (nome e data), algo que acho estranho para quem se diz tão fashion e trendy (tendo em conta que essa é uma moda do inicio da década noventa, tempos em que a Catarina Furtado – de franjinha – apresentava o chuva de estrelas, será que o homem se baralhou com a SIC Gold?)"

Lá está! Sic gold, pois temos assim um novo espécimen desta raça, o Retro Bobby.
Quanto ao artefacto, permita-me uma ligeira correcção: possui nome mas não data.


"O que é que “ele” quer? Porquê eu? (“ele” incentivou um ruidoso movimento no bairro alto para com a minha pessoa, por eu me ter retirado mais cedo – uma vez em 50, nas ultimas noites, sendo que “este” não participou em 46 das mesmas)."

Em relação a este excerto apenas quero dizer que me apraz bastante saber que alguém ambiciona chegar ao meu patamar, e que apesar de ter de melhorar num ou outro aspecto vai no bom caminho. Quem sabe um dia não será ele o detentor do titulo de guru?
Já quanto ao movimento ruidoso, só mais um pequeno reparo: O autor do ruidoso momento não foi o Nynja (se não sabem ser trendy's a escrever nomes, peço que não o façam), mas sim o Maluko, vendo-se o Nynja arredado para a sua co-autoria conjuntamente com os restantes elementos daquele tão espontâneo e bonito coro.

Sem outro assunto de momento e desejos de um bom ano que ai vem:

Este que está de partida:

Prymo
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
O comentário que encima esta página é concerteza uma inegável confissão dos factos. Em bom português o que o Prymo quer dizer é "Eu sou um grande bóbiru, mas não sou o único".
Por sua vez, o PP, que certamente mereceu o citado coro que pôs o BA em polvorosa, está a querer dizer "OK, OK, eu sou um bóbiru e admito, só não me chateiem muito com isso, está bem?"
Pois eu aqui vós digo - Não entrem em discussões, façam as pazes, dêem beijinhos e abraços, porque são os 2 uns belos... auuuuu auuuu!!

Hansie Dreissig
 
Por Toutatis... quem é Hansie Dreissig?!?!?!
Esclareçam lá isso... Quem escreveu?!?!?!

Conde do Serradinho de Baixo..., n.º 52
 
Após uma breve análise linguística é fácil concluir que Hansie Dreissig é: o nosso J30 ou Balas ou …. como se queira.
Acho estranho este comentário de gáudio da parte dele, classificando os outros de Bóbirus, como se ele não fosse um também, e se calhar o maior deles todos, para bom entendedor meia palavra basta, mas para os mais distraídos passo a explicar melhor.
Conhecem alguém mais preso aos seus Dogmas que J30, não! Bem sei. Sendo que Dogma decomposto obtemos a palavra Dog que como sabemos na língua de Camões significa Cão logo Bobi por sua vez Bobirú, sendo que J30 é Bobirú de si próprio que na escala Bobi é um patamar acima, bem mais complexo que os demais bóbirus. Para concluir o ma que sobra é abreviatura de maior logo Cão Maior, o maior Bóbiru de todos, o verdadeiro Pai Bóbiru. Como vêm é uma dedução simples, e bem si que brilhante.
Quanto aos outros que não participam, é porque tem o rabo preso logo tb são bóbirus, incluindo o recém intitulado Conde do Serradinho de Baixo..., n.º 52 (ainda não me esqueci do “gosto de queijo” e do “gosto de viver”).

Melhores Cumprimentos,
Patrício Portugal
 
Eu sabia que tinha que virar para este lado... ao menos não usaste aquela palavra... Chiça... agora é por não comentar ou participar?!?! É?!?!?! Pois aqui vai... ó meu mega bóbiru... e isto vai-te surpreender...
É bem bom ser bóbiru, quer dizer que temos alguém para nos confortar no seu regaço e que esse sentimento de paixão, amor, amizade, etc., é correspondido ao mais alto nível! Por isso, se é por ter o rabo preso te digo que sim e que é com gosto... mas não é o rabo preso que me fez não participar nesta questão até agora!! Ser bóbiru tem que se lhe diga e digo-te que se tu o és, tal como o Prymo, a mim só me deixa feliz, por vocês!!!
Realmente preocupante é tal como o afirmas, outros que se calhar têm falta de um regaço onde deitar os seus sentimentos e afectos e de lhe sentir o calor... (olha que esta analogia está bem metida e para bom entendedor esta meia palavra tem que se lhe diga) e depois falam todos contentes e airosos... tretas... eu bem conheço o sentimento humano e sei o que ele precisa!!

Sem mais delongas
Conde do Serradinho de Baixo, n.º 52

P.S. adoro, adoro muito queijo mesmo e nunca recuso nenhum... a não ser que esteja estragado ou que eu já esteja cheio...
P.S. 2 - este sim é um texto porventura cheio daquela palavra... será que é mesmo... ficas sem saber, mas também tu gostas é disto!!
 
Pois é! Que bonito, Acusam-se logo! Agora que estamos esclarecido e que os Bóbirus estão perfeitamente identificados penso que já se pode abandonar o tema, mas sem antes categorizar os bóbirus. Ora temos o bóbiru clero, que é o devoto a si próprio e ás suas ideologias com um eventual (ou não) voto de castidade (assim um exemplo aleatório, poderá ser o J30) temos o Bóbiru Betinho que esta a sempre a par da agenda de ócio e lazer, viaja em matilha mas ataca sozinho (vocês sabem de quem eu estou a falar), não nos podemos esquecer do bóbiru regular (nesta categoria há muitos e voçes sabem quem são), ainda temos o bóbiru pingarelho que é como as moedas (és tu és ó serradinho nº52), depois há o bóbiru distraido (que vocês tb sabem bem que é), temos o bóbiru rafeiro (ninguém lhe pega, e por favor não lhe escrevam o nome com k porque não tem k nenhum), o bóbiru introspectivo e desconfiado que gosta de ir beber copos com os amigos, e por último o bóbiru telecomandado ( que tem uma trela de elástico que estica durante a semana e recolhe ao fim de semana, consta que a sua dona vai leva-lo à rua (a passear) este fim de semana, acho que já vai a caminho).
Agora sim, classificados e caracterizados esquecemos o assunto e tratemo-nos como iguais e em 2005 deixe-mos a demagogia (palavra e conceito) para trás. Nova palavra de ordem Frontalidade.

Saudações Criteriosas,
Patrício Portugal

P.S.: Teixeira penso que o encontro fica para as 10h da manhã com o intuito de ir almoçar ao porto, mas o Bóbiru Betinho coordena as actividades de viagem, deve ter melhores informações.
 
Lavagem de roupa suja não, tu és mas é um Grande Bóbiru!
Classe Regular.

Bjs e Abraços.
PP
 
Parabéns ao Patrício Portugal pela sua proficiência na língua natal de Goethe, Schiller e do Boris Becker.
A Teoria Geral dos Bóbirus, de sua autoria, encontra-se sem dúvida imaginativa e bem elaborada, mas infelizmente é falaciosa e chega a conclusões erradas. Além de banalizar o termo bóbiru, neologismo de significado muito preciso.
Em suma, é uma brilhante obra de contra-propanda, mas que se destina somente a atirar areia para os olhos dos incautos.
De concreto temos que o Patrício Portugal é um grande bóbiru, sabe que o é, não desconhece que a pandilha masculina tem essa percepção em relação a ele e portanto pede subtilmente desculpa pelo facto.
Mas descansa Patrício que poderás entoar à vontade esse êxito da música portuguesa "não sou o único", pois muitos meias partes dos casalinhos da região fariam encore contigo.

Auf Wiedersehen

Hansie Dreissig
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?